Pedro Godinho presidirá o COA até 2028

Resumo:
Pedro Godinho foi eleito presidente do Comité Olímpico Angolano com 112 votos, sucedendo a Gustavo da Conceição e liderará a instituição até 2028.
Pontos-chave:
Em 10 de junho de 2025, às 10h00, realizou-se no Complexo Desportivo da Cidadela, em Luanda, a votação para a presidência do Comité Olímpico Angolano (COA). Dois grupos concorreram: a Lista A, liderada por Pedro Godinho, e a Lista B, chefiada por Mário Fernandes, ambos com trajetória em federações desportivas nacionais. Estiveram presentes 199 membros votantes, conforme regulamento interno do COA, e a votação decorreu em processo secreto.
Pedro Godinho foi eleito com 112 votos, enquanto Mário Fernandes alcançou 87 sufrágios, totalizando 199 votantes. A vitória da Lista A confirmada em escrutínio fechado garantiu mandato até 2028. O novo presidente sucede Gustavo da Conceição, seu antecessor, e tomará posse nos próximos dias conforme estatutos da entidade, iniciando ciclo olímpico com promessa de gestão mais inclusiva e centrada no atleta, apoiada em plano estratégico robusto.
Antigo presidente da Federação Angolana de Andebol, Pedro Godinho destacou durante a campanha a necessidade de liderança presente e inclusiva. Entre suas propostas estão a conclusão da nova sede do COA, a criação do Tribunal Arbitral do Desporto, o reforço da Agência Nacional Antidopagem e a expansão do programa “Olimpáfrica”, com ênfase em modalidades menos representadas e maior participação de mulheres e atletas olímpicos na gestão.
Mário Fernandes, antigo líder da Federação Angolana de Natação, apresentou modelo de gestão transparente e orientado para resultados. Sua lista prometia promover maior participação dos clubes regionais, reforçar a formação de atletas juvenis e adotar ferramentas digitais para monitoramento de desempenho. Além disso, defendeu a criação de comissões temáticas para diversas modalidades e a publicação regular de relatórios financeiros para ampliar a transparência do COA.
O mandato de Pedro Godinho inicia-se com desafios estratégicos para impulsionar o desporto nacional até Paris 2028. Analistas destacam que a mudança de gestão poderá reforçar a cultura olímpica em Angola e atrair investimentos. Nos próximos meses, espera-se a instalação de novas estruturas administrativas, a implementação de acordos internacionais e o fortalecimento de parcerias público-privadas para modernizar instalações e apoiar atletas rumo a modalidades olímpicas.