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Empresa MASDAR quer investir dois mil milhões de dólares em centrais fotovoltaicas

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Empresa MASDAR quer investir dois mil milhões de dólares em centrais fotovoltaicas

Luanda - A implementação de projectos de centrais fotovoltaicas nas províncias da Huíla e Namibe tem disponível dois mil milhões de dólares, investimento da empresa MASDAR (Enegias Renováveis) dos Emirados Árabes Unidos, foi anunciado quinta-feira, em Luanda.

A informação foi avançada pelo gerente-geral da empresa, Augusto Francisco, no final de uma reunião com o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.

Presente em Angola há quatro anos, a MASDAR assinou, em 2021, um primeiro memorando de entendimento com o Ministério da Energia e Águas, com o objectivo de desenvolver projectos de dois gigawatts de energias renováveis.

A primeira fase, de acordo com o JA online, a de implementação, consiste na instalação de três centrais fotovoltaicas, sendo duas nos municípios de Quipungo e Chipindo (Huíla) e outra no Tômbwa (Namibe).

Estas, em particular, representam um investimento na ordem dos 600 milhões de dólares, num espaço superior a mil hectares, e vão beneficiar mais de 250 mil famílias.

De acordo com Augusto Francisco, o projecto de grande impacto social deverá gerar postos de trabalho aos cidadãos locais e também acrescentar valor à cadeia produtiva em todo o ciclo do projecto.

“Temos a intenção de assinar os contratos para a concessão para a central fotovoltaica do Chipindo, de 100 megawatts, e a do Tômbwa, de 250 megawatts. A previsão de arranque de ambos os projectos está para o próximo ano”, adiantou.

Na mesma comitiva, o Grupo Al Dahra manifestou, também, a intenção de cooperar com o Governo de Angola.

A promessa é de identificar as áreas prioritárias e avançar na produção de alimentos, objectivo para o qual têm já disponível mais de 100 milhões de dólares.

A EcoAgricultura (produção de alimentos com base em conceitos ecológicos e protecção do ambiente) é a opção que o grupo pretende implementar em cooperação com o Ministério da Agricultura e Florestas de Angola. A área mínima para os projectos é de 10 mil hectares, com a possibilidade de estender à medida que avançam na implementação.

Por sua vez, Ignácio Carreiras, da AMAE Power, disse que os investimentos que têm para Angola estão virados para o sector das águas, em que se pretende reforçar a efectividade da implementação do sistema de distribuição do projecto Bita Quilongas.

Também está a trabalhar com o programa de levar água ao Mussulo, para onde trabalham com o plano de dessalinização da água do mar, com vista a atender 400 mil consumidores.

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