
Luanda - O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, alertou, sábado, aos responsáveis pela construção da barragem de Caculo Cabaça que imprimam maior dinâmica e celeridade nesta empreitada, para que a primeira turbina comece a fornecer electricidade o mais breve possível.
O governante falava durante a reunião de coordenação do projecto do Aproveitamento Hidroeléctrico de Caculo Cabaça, localizado no Cuanza-Norte, que permitiu analisar o ponto de situação geral da obra e apresentar o cronograma actualizado da obra, assim como fazer uma análise da situação financeira do projecto.
O encontro, orientado pelo ministro, serviu para avaliar os constrangimentos que existem em relação a empreitada, para que a mesma decorra sem sobressaltos e dentro dos prazos previamente acordados.
A reunião, que permitiu, igualmente, fazer uma visita de constatação aos avanços da respectiva infra-estrutura, contou com a presença do governador provincial do Cuanza-Norte, João Diogo Gaspar, empreiteiros, fiscais, responsáveis dos ministérios das Finanças e Planeamento, bem como representantes da Embaixada da China em Angola.
O aproveitamento hidroeléctrico de Caculo Cabaça é o maior projecto do sector electrico no país, que prevê injectar mais 2 172 megawatts (MW) de potência na rede nacional de electricidade, aumentando a sua fiabilidade e melhorar a qualidade na rede interligada, em todo o território nacional.
A infra-estrutura energética também vai permitir à exportação de energia aos países vizinhos, gerando importantes receitas ao cofre do Estado, para além de ajudar a alavancar a industrialização do país, levando energia limpa, amiga do ambiente e barata igualmente à região leste de Angola.
A par disso, o aproveitamento hidroeléctrico de Caculo Cabaça vai ajudar a dinamizar a economia nacional, gerando milhares de postos de trabalho, directos e indirectos, com o surgimento de muitos negócios e indústrias, elevando a qualidade de vida dos cidadãos, estando no topo das prioridades do Governo de Angola, para melhorar as condições de vida dos angolanos.