
Cairo - O presidente egípcio, Abdel Fattah Al-Sisi, e o seu homólogo ugandês, Yoweri Museveni, inauguraram terça-feira o Fórum Empresarial Egito-Uganda, no Cairo, pedindo a rápida formação de um conselho empresarial conjunto e a duplicação do volume de comércio entre os dois países.
O fórum foi realizado durante a visita oficial de Museveni ao Egipto.
“O Egipto vê o Uganda como um parceiro fundamental na região sul da Bacia do Nilo, e buscamos que seja um dos maiores beneficiários dos mecanismos egípcios dedicados a apoiar o desenvolvimento nos países da Bacia do Nilo”, disse Al-Sisi no seu discurso no fórum.
“Esperamos elevar o nível de cooperação económica e aumentar o volume de trocas comerciais, que atingiram cerca de 133 milhões de dólares em 2024, e aspiramos dobrá-lo para reflectir o nosso potencial compartilhado”, acrescentou.
Al-Sisi enfatizou a importância de intensificar o intercâmbio de delegações empresariais e incentivar as empresas de ambos os países a aumentarem as suas exportações, especialmente na agricultura, produtos farmacêuticos, materiais de construção e electrodomésticos.
A sessão de abertura do fórum incluiu discursos dos ministros do Investimento e Comércio Exterior do Egipto, Hassan El Khatib, e do Comércio, Indústria e Cooperativas do Uganda, Mwebesa Francis.
Um documentário sobre as relações bilaterais históricas entre os dois países também foi exibido.
Al-Sisi descreveu o fórum como um passo prático para traduzir relações políticas sólidas em projectos tangíveis que beneficiem ambas as nações.
“Estamos convencidos de que o sector privado e os empreendedores nos nossos dois países devem ser o verdadeiro motor da nossa parceria nas áreas da economia, comércio e investimento, e que o papel dos governos é fornecer as estruturas jurídicas e políticas de apoio para que essas parcerias floresçam”, disse o presidente egípcio.
“Reafirmo que o Egipto, como sempre fez, estende a sua mão ao Uganda como parceiro, irmão e amigo, em uma estrutura de respeito mútuo e de forma a alcançar interesses comuns”, concluiu.