
Foi através dos respectivos ministérios dos Negócios Estrangeiros, que a Rússia e a China, condenaram este domingo, 22, os bombardeamentos norte-americanos contra instalações nucleares no Irão.
De acordo com a imprensa internacional, os ataques forçam uma visita do chefe da diplomacia iraniana a Moscovo para falar com o Presidente russo.
O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araghchi, anunciou que deve reunir-se com o Presidente russo, Vladimir Putin, em Moscovo esta segunda-feira, 23, após os ataques dos EUA, que entraram esta madrugada na guerra entre Israel e o Irão.
Pouco antes, Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança russo, liderado por Vladimir Putin, afirmou que vários países estão preparados para fornecer armas nucleares a Teerão.
O também ex-Presidente russo não especificou quais são esses países, mas afirmou que o ataque norte-americano causou danos mínimos e também não impede Teerão de desenvolver armas nucleares.
A China juntou-se aos muitos países e organizações mundiais a condenarem “firmemente os ataques dos EUA, alertando que levaram a uma escalada das tensões no Oriente Médio”.
Os Estados Unidos bombardearam esta madrugada três importantes instalações nucleares no Irão, juntando-se à ofensiva militar iniciada por Israel contra o país persa em 13 de Junho, alegadamente para impedir o avanço do programa nuclear iraniano para fins militares.
Os ataques dizimaram infra-estruturas militares e nucleares do Irão, que tem respondido com vagas de mísseis sobre as principais cidades israelitas, incluindo Tel Aviv e Jerusalém, assim como várias instalações militares espalhadas pelo país.