Terça-feira, Setembro 9
Política

Angola e Brasil destacam 50 anos de relações de amizade e cooperação estratégica

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Angola e Brasil destacam 50 anos de relações de amizade e cooperação estratégica

Luanda - Angola e o Brasil comemoraram, esta sexta-feira, em Luanda, 50 anos de relações diplomáticas e políticas, e reafirmaram os laços históricos e a parceria estratégica que une os dois países, desde 1975.

A cerimónia, dirigida embaixadora do Brasil em Angola, Eugénia Barthelmess, reuniu destacadas personalidades dos sectores social, cultural, desportivo, diplomático e político, entre as quais a vice-presidente do MPLA, Mara Quiosa.

Acompanhada da secretária do bureau político para a Política de Quadros, Ângela Bragança, a vice-presidente do MPLA sublinhou a importância da amizade entre os dois países, destacando que a parceria estratégica entre ambos é uma das mais sólidas que o Brasil mantém no continente africano.

Por seu lado, a embaixadora do Brasil em Angola, Eugénia Barthelmess, ressaltou que as semelhanças linguísticas e históricas entre as duas nações têm impulsionado a cooperação, em diversos sectores.

“Angola, hoje uma potência regional e actor global, é um parceiro comercial importante para o Brasil em África, especialmente na troca de conhecimentos e no fortalecimento da produção local, inspirada em experiências brasileiras”, sublinhou, citada pelo Jornal ÉME.

Enfatizou que o intercâmbio de visitas oficiais intensificou-se, nos últimos anos, com destaque para a do Presidente João Lourenço ao Brasil, em Maio de 2025, e a do Presidente Lula da Silva a Angola, no final de 2024, que resultaram em novos acordos e no aprofundamento da cooperação bilateral.

Actualmente, os dois países mantêm acordos e memorandos em áreas como direitos humanos, segurança, energias renováveis, cultura e desenvolvimento sustentável.

Angola e Brasil estabeleceram relações diplomáticas, em Novembro de 1975, sendo o Brasil o primeiro país a reconhecer oficialmente a Independência de Angola.

A assinatura do Acordo Geral de Cooperação Económica, Técnico-Científica e Cultural marcou o início de uma nova fase nas relações bilaterais, servindo como base para o desenvolvimento conjunto entre os dois Estados.

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