26 mortes no fim-de-semana prolongado
Por TopAngola ·

Resumo:
Proteção Civil e Bombeiros registam 203 ocorrências no feriado do Dia do Trabalhador: 26 mortos e 129 feridos, sobretudo por acidentes e afogamentos.
Pontos-chave:
Entre 1 e 4 de maio de 2025, feriado prolongado do Dia do Trabalhador, o Serviço de Proteção Civil e Bombeiros (SPCB) registou 203 ocorrências em Angola. O balanço oficial, apresentado na manhã de 5 de maio, aponta 26 mortes e 129 feridos espalhados por todo o território nacional, incluindo 25 incêndios, presumíveis afogamentos e acidentes de viação graves.
Entre as vítimas mortais, 12 sucumbiram a afogamentos em rios e praias; outras 6 morreram em acidentes rodoviários; 4 causas indeterminadas; 2 suicídios e 2 mortes súbitas, segundo o boletim do SPCB. Os feridos, dos quais 85 resultaram de colisões, foram encaminhados para unidades hospitalares provinciais. Luanda, Cuando Cubango, Benguela e outras oito províncias constam da lista de ocorrências.
Operações de busca continuam no rio Kwanza, em Cambambe (Cuanza Norte), para localizar “uma madre missionária de 42 anos”, desaparecida num retiro católico. Mergulhadores e barcos do SPCB varrem a zona, reforçando o alerta para a imprudência aquática que figura entre as principais causas de morte do fim-de-semana. O caso soma-se às demais vítimas por afogamento, que variaram entre 11 e 12 nos diferentes relatórios.
Nos acidentes de viação, que responderam por grande parte dos feridos, o excesso de velocidade permanece o fator dominante, de acordo com o porta-voz Wilson Baptista. Mais de 85 dos 129 feridos derivaram de colisões nas estradas nacionais. Ele reiterou o apelo ao respeito pelos limites de circulação e ao uso de dispositivos de segurança, sublinhando que a intensificação das patrulhas visa reduzir o índice de sinistralidade durante feriados prolongados.
Só na província de Luanda, 25 incêndios foram combatidos, enquanto ocorrências adicionais surgiram no Cuando Cubango, Lunda Norte, Lunda Sul, Benguela, Bié, Huíla, Cabinda, Zaire, Uíge e Malanje, espalhando-se por todo o país. O SPCB destaca que “a prevenção comunitária continua crucial”. Programas de sensibilização e reforço de meios operacionais estão em curso para diminuir perdas humanas em futuros períodos festivos.