Surto regista 67 novos casos de cólera em Angola
Por TopAngola ·

Resumo:
Registados 67 novos casos de cólera em seis províncias de Angola, elevando para 26.723 o total desde janeiro de 2025, com 751 mortes.
Pontos-chave:
Nas últimas 24 horas, foram registados 67 novos casos de cólera em Angola, distribuídos pelas províncias de Cuanza-Sul, Huíla, Lunda-Norte, Namibe, Luanda e Cuanza-Norte. O aumento recente destaca a persistência do surto e reforça a necessidade de intervenções rápidas para controlo epidemiológico. Autoridades de saúde acompanham diariamente a evolução dos casos para orientar medidas de contenção e tratamento adequados e eficazes.
Os 67 casos relatados dividem-se da seguinte forma: 39 no Cuanza-Sul, 11 na Huíla, sete na Lunda-Norte, cinco no Namibe, quatro em Luanda e um no Cuanza-Norte. Este padrão reflete desafios sanitários em diversas regiões e exige aumento de vigilância e mobilização de recursos locais. Médicos isolam pacientes, promovem hidratação oral e reforçam protocolos de higiene para prevenir novas transmissões comunitárias.
Desde janeiro de 2025, acumularam-se 26.723 casos de cólera em Angola, com maior concentração em Luanda (6.917), Benguela (4.717) e Bengo (3.064). As províncias de Namibe, Cuanza-Sul e Cuanza-Norte também registraram mais de 2.200 casos cada, indicando disseminação ampla. As autoridades solicitam reforço de saneamento básico, água potável e educação em higiene comunitária para reduzir o avanço da doença em áreas vulneráveis.
O surto provocou, até o momento, 751 óbitos associados à cólera em Angola, sendo 220 em Luanda, 119 no Bengo, 108 em Benguela e 73 no Cuanza-Sul. Números menores foram registrados no Cuanza-Norte, Namibe e Huíla, entre outras. Experientes profissionais de saúde reforçam estratégias de tratamento rápido e monitoramento intensivo de pacientes graves para reduzir fatalidades e evitar colapsos em hospitais regionais.
A cólera é doença bacteriana intestinal aguda, transmitida por contaminação fecal-oral ou ingestão de água e alimentos contaminados. Frequentemente assintomática, pode evoluir com diarreia profusa, vômitos e cãibras, causando desidratação grave. A implementação de saneamento básico, acesso a água potável, lavagens de mãos regulares e educação sanitária são fundamentais para prevenção. Campanhas comunitárias visam informar e mobilizar populações em zonas afetadas.