Segunda-feira, Agosto 18
Resumo

Bebé de 1 ano abusada nos Mulenvos causa revolta

Por TopAngola ·

2 min leitura
Bebé de 1 ano abusada nos Mulenvos causa revolta

Resumo: 

Vizinho é flagrado abusando sexualmente de bebé de um ano nos Mulenvos e oferece 20 mil Kz para silenciar família, expondo escalada de violência infantil.

Pontos-chave:

  • Em Mulenvos, Luanda, o relatório semanal do INAC (27 Abr–3 Mai) descreve que uma mãe surpreendeu o vizinho, adulto, a violentar a sua filha de apenas um ano. O agressor tentou comprar o silêncio oferecendo 20 000 Kz. A tentativa de suborno falhou e a família formalizou queixa, tornando o episódio símbolo da vulnerabilidade extrema de crianças em zonas periurbanas.

  • A denúncia já foi encaminhada ao Gabinete Municipal da Acção Social e ao Comando Municipal da Polícia Nacional. O suspeito, contudo, continua em liberdade, o que gera indignação entre moradores e organizações de proteção infantil. Técnicos do INAC prestaram apoio psicossocial à vítima e exigem rapidez na instrução do processo para evitar retaliações contra a família denunciadora.

  • Casos paralelos reforçam o quadro alarmante: no Cazenga, menina de 9 anos abusada por vizinho que ameaça os pais; no Kilamba, adolescente de 15 anos sofre violações do padrasto desde os 7. Segundo dados do INAC, abusos sexuais representam mais de 30 % das violações de direitos comunicadas em Luanda no primeiro trimestre de 2025.

  • Para a secretária-geral da OMA, Joana Tomás, o sistema punitivo “já não intimida os ofensores”. Ela defende agravamento de penas e julgamentos rápidos, lembrando que atrasos judiciais perpetuam a impunidade. Organizações civis sugerem tribunais especializados em crimes contra menores, além de formação obrigatória para magistrados e polícias no trato de vítimas infantis.

  • Durante a cimeira da OPDAD, em 2024, a Primeira-Dama Ana Dias Lourenço prometeu empenho pessoal no combate ao abuso e à exploração sexual de crianças. O caso dos Mulenvos pressiona o Executivo a concretizar esse plano, com campanhas de prevenção, linhas de denúncia 24 h e reforço da vigilância comunitária, para que atrocidades semelhantes não voltem a ocorrer.

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