Segunda-feira, Agosto 18
Resumo

Hackers tiram site do Parlamento do ar

Por TopAngola ·

2 min leitura
Hackers tiram site do Parlamento do ar

Resumo: 

Hackers do grupo CyberTeam invadiram o portal parlamento.ao em 5 de maio; site foi retirado do ar para reforçar segurança e restaurar serviços.

Pontos-chave:

  • Em 5 de maio de 2025, o portal oficial parlamento.ao foi retirado do ar após um ataque de hackers que se identificaram como o grupo CyberTeam, autodenominado «Exército Cibernético da CPLP». A intrusão foi confirmada pela Assembleia Nacional, que divulgou comunicado nas redes sociais e iniciou procedimentos de contenção e análise forense. Segundo o Parlamento, nenhum dado sensível foi comprometido até ao momento.

  • Os administradores desligaram todos os serviços públicos do site como medida preventiva, deixando apenas uma mensagem de manutenção. Técnicos internos e consultores externos examinam logs, consolidam back-ups e instalam novos filtros de segurança. A prioridade, diz o comunicado, é restaurar «confiabilidade de navegação» antes de reabrir o portal ao público e aos 1,2 milhões de utilizadores mensais na legislatura atual.

  • O grupo CyberTeam afirmou em canais de Telegram que a ação foi «apenas diversão» e listou outras supostas invasões a ministérios das Finanças e do Interior e ao Instituto Nacional de Estatística. Especialistas locais alertam que Angola figura entre os países africanos com maior crescimento de incidentes digitais, mas sem quadro legal atualizado sobre resposta a cibercrime e investigação coordenada.

  • Em 2024, o Relatório Global de Ameaças da Kaspersky registrou 4,8 mil milhões de tentativas de ataque em Angola, aumento de 35 % ano a ano. Analistas veem a ofensiva contra o Parlamento como sinal de que infraestruturas críticas permanecem expostas, inclusive por uso de software obsoleto e senhas repetidas. A Agência Nacional de Segurança de Sistemas promete auditoria abrangente nos próximos 30 dias.

  • O Parlamento não indicou data para a recuperação total, mas assegura que regressará com subsistemas segmentados, autenticação multifator e backups fora de linha. Acrescentou: “Pedimos compreensão; voltaremos mais robustos”. Enquanto isso, os cidadãos podem consultar diários e leis via perfil oficial do Facebook. O incidente reacende debate sobre investimento público em ciber-resiliência e formação de profissionais angolanos altamente qualificados no setor.

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