Diplomatas israelitas mortos em Washington
Por TopAngola ·

Resumo:
Em frente ao Museu Judaico de Washington, dois funcionários da embaixada de Israel foram mortos a tiro. O agressor disse 'Palestina livre' e foi detido.
Pontos-chave:
Na noite de 21 de maio de 2025, o casal de diplomatas israelitas Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim, funcionários da embaixada em Washington, foi mortalmente alvejado enquanto esperava transporte na porta do Museu Judaico, a poucos metros de um escritório do FBI. O ataque ocorreu por volta das 22h30 locais, chocando visitantes e seguranças.
O atirador, identificado como Elias Rodrigues, 30 anos, foi detido sem resistência após disparar vários tiros e gritar Palestina livre!. Segundo a polícia metropolitana, ele usou uma pistola semiautomática e não tinha antecedentes federais. Investigadores cooperam com o FBI para saber se há ligações a grupos organizados ou se foi ação isolada.
Autoridades americanas tratam o caso como possível crime de ódio. A procuradora-geral Pam Bondi esteve no local e o presidente Donald Trump exigiu, na Truth Social, que os horríveis assassinatos antissemitas terminem AGORA. O embaixador israelita na ONU, Danny Danon, chamou ao ataque um acto perverso de terrorismo antissemita.
De Jerusalém, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordenou reforço imediato da segurança em todas as missões diplomáticas, advertindo para riscos de réplicas. “Estamos a ver o preço terrível do antissemitismo e do incitamento furioso contra Israel”, disse. Equipes de contraterrorismo israelitas foram enviadas para cooperar com os serviços norte-americanos.
O duplo homicídio surge num pico de tensão global: desde 7 de outubro de 2023, a guerra em Gaza causou mais de 50 000 civis mortos, segundo a ONU. Protestos pró-Palestina intensificam-se nos EUA, e analistas temem que o caso agrave a polarização e incentive novos ataques de retaliação.