Proteção a jornalistas após ataque em Gaza
Por TopAngola ·

Resumo:
Ataque israelita a hospital em Gaza matou cinco jornalistas e dezenas de civis, provocando condenações da UE, ONU e imprensa internacional.
Pontos-chave:
Em 24 de agosto de 2025, um hospital em Gaza foi atacado pelas Forças de Defesa de Israel, resultando na morte de 5 jornalistas da Al Jazeera, Reuters e Associated Press e dezenas de civis. Imagens transmitidas ao vivo capturaram o segundo disparo, direcionado a repórteres que chegavam para socorrer vítimas do primeiro ataque. O incidente gerou choque e indignação imediata em diversas capitais mundiais.
União Europeia e Nações Unidas condenaram o ataque como “completamente inaceitável”, exigindo investigação rápida e independente. Repórteres Sem Fronteiras e organizações de imprensa pediram responsabilidades pelos autores do disparo, enquanto a Comissão Europeia reiterou a necessidade de respeito ao direito internacional humanitário. Governos europeus declararam apoio à proteção de jornalistas e reforçaram alertas sobre riscos em zonas de conflito.
Israel já havia atacado hospitais em Gaza alegando presença de militantes do Hamas, sem apresentar provas concretas. Essas operações, descritas por críticos como meticulosamente planejadas, frequentemente usam drones e mísseis teleguiados para atingir primeiro civis e depois quem tenta socorrê-los. ONGs internacionais registram mais de 250 profissionais de comunicação mortos desde outubro de 2023 no conflito atual. A ONU já exigiu que investigações incluam representantes independentes para garantir transparência.
Em declarações, o Presidente norte-americano não se pronunciou sobre a responsabilização, afirmando desconhecer detalhes, mas defendeu o fim da violência. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, classificou o ataque como “erro” e anunciou abertura de investigação interna. Críticos alertam que tais apurações oficiais carecem de autonomia e pedem comissões independentes para apurar possíveis crimes de guerra contra civis e jornalistas. Organizações de direitos humanos acompanharão o processo.
Desde outubro de 2023, a ofensiva em Gaza deixou mais de 65 mil mortos, em sua maioria mulheres e crianças, e destruiu grande parte da infraestrutura, incluindo hospitais e escolas. A densidade populacional de 2,2 milhões de habitantes em 365 km² eleva o risco de vítimas civis. Especialistas destacam a urgência de reforçar mecanismos internacionais de responsabilização celere e proteção em zonas de guerra.
3 Fontes
Médio Oriente: Ataque mortífero de Israel contra hospital em Gaza gera vaga planetária de condenação – Morte de mais cinco jornalistas leva ONU a exigir investigação séria e célere
União Europeia exige protecção de jornalistas depois de ataque em Gaza
Manifestantes israelitas saem às ruas para exigir cessar-fogo