Quarta-feira, Agosto 27
Resumo

Proteção a jornalistas após ataque em Gaza

Por TopAngola ·

2 min leitura
Proteção a jornalistas após ataque em Gaza

Resumo: 

Ataque israelita a hospital em Gaza matou cinco jornalistas e dezenas de civis, provocando condenações da UE, ONU e imprensa internacional.

Pontos-chave:

  • Em 24 de agosto de 2025, um hospital em Gaza foi atacado pelas Forças de Defesa de Israel, resultando na morte de 5 jornalistas da Al Jazeera, Reuters e Associated Press e dezenas de civis. Imagens transmitidas ao vivo capturaram o segundo disparo, direcionado a repórteres que chegavam para socorrer vítimas do primeiro ataque. O incidente gerou choque e indignação imediata em diversas capitais mundiais.

  • União Europeia e Nações Unidas condenaram o ataque como “completamente inaceitável”, exigindo investigação rápida e independente. Repórteres Sem Fronteiras e organizações de imprensa pediram responsabilidades pelos autores do disparo, enquanto a Comissão Europeia reiterou a necessidade de respeito ao direito internacional humanitário. Governos europeus declararam apoio à proteção de jornalistas e reforçaram alertas sobre riscos em zonas de conflito.

  • Israel já havia atacado hospitais em Gaza alegando presença de militantes do Hamas, sem apresentar provas concretas. Essas operações, descritas por críticos como meticulosamente planejadas, frequentemente usam drones e mísseis teleguiados para atingir primeiro civis e depois quem tenta socorrê-los. ONGs internacionais registram mais de 250 profissionais de comunicação mortos desde outubro de 2023 no conflito atual. A ONU já exigiu que investigações incluam representantes independentes para garantir transparência.

  • Em declarações, o Presidente norte-americano não se pronunciou sobre a responsabilização, afirmando desconhecer detalhes, mas defendeu o fim da violência. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, classificou o ataque como “erro” e anunciou abertura de investigação interna. Críticos alertam que tais apurações oficiais carecem de autonomia e pedem comissões independentes para apurar possíveis crimes de guerra contra civis e jornalistas. Organizações de direitos humanos acompanharão o processo.

  • Desde outubro de 2023, a ofensiva em Gaza deixou mais de 65 mil mortos, em sua maioria mulheres e crianças, e destruiu grande parte da infraestrutura, incluindo hospitais e escolas. A densidade populacional de 2,2 milhões de habitantes em 365 km² eleva o risco de vítimas civis. Especialistas destacam a urgência de reforçar mecanismos internacionais de responsabilização celere e proteção em zonas de guerra.

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