Trump media cessar-fogo entre Israel e Irão
Por TopAngola ·
Resumo:
Trump anunciou cessar-fogo entre Israel e Irão para 24 de junho de 2025, após intensa troca de ataques ao programa nuclear iraniano.
Pontos-chave:
Em 23 de junho de 2025, Donald Trump anunciou ter mediado um cessar-fogo entre Israel e Irão, previsto para entrar em vigor às 4h do dia seguinte em Teerã. O acordo, noticiado pela Reuters e contestado pelo chanceler iraniano, ressalta a intermediação dos EUA e mobiliza o envolvimento direto de altos representantes, como JD Vance e Marco Rubio, no processo diplomático.
Antes, as forças israelenses haviam bombardeado alvos nucleares e militares iranianos em Fordow e Natanz, segundo relatos oficiais. O Irão retaliou com mísseis contra Tel Aviv e bases americanas no Catar, interceptados por sistemas de defesa aliados. De acordo com fonte anônima da Casa Branca, Steve Witkoff participou diretamente das conversas. O principal objetivo de Israel era neutralizar o programa de enriquecimento de urânio, considerado ameaça iminente pela administração Netanyahu.
Desde 13 de junho, o confronto deixou dezenas de mortos e milhares de feridos—majoritariamente civis, segundo autoridades de ambos os lados. A ofensiva inicial visou instalações nucleares em Fordow e Natanz, enquanto o Irão advertiu que só cessaria o fogo se Israel pausasse ataques até as 4h locais. Human Rights Watch e agências internacionais alertam para risco elevado de crise humanitária.
Paralelamente, os EUA lançaram operação aérea contra búnqueres iranianos, incluindo bombardeiros B-2 e bombas GBU-57, com foco na usina de Fordow, informou a CNN International. O Irão respondeu com ataque simbólico a instalações americanas no Catar. Fontes do Pentágono qualificaram os danos como "ligeiros". Segundo relatório secreto divulgado pela Reuters, o major-general Agostinho Costa avaliou o resultado como insuficiente para atrasar o programa nuclear a longo prazo.
Na cimeira da NATO em Haia, Trump defendeu aumento de gastos europeus para 5% do PIB e recuou no apoio a Kiev, sinalizando reaproximação à Rússia. O Presidente expôs mensagem de Mark Rutte como vitória diplomática e advertiu que futuros ataques ao Irão ocorrerão se o país descumprir o cessar-fogo. Analistas consideram a postura como tentativa de pressionar aliados e manter influência global.
