Segunda-feira, Agosto 18
Resumo

Chapo em Luanda: cinco acordos e reforço da cooperação

Por TopAngola ·

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Chapo em Luanda: cinco acordos e reforço da cooperação

Resumo: 

Daniel Chapo faz primeira visita oficial a Angola, reúne-se com João Lourenço e assina cinco acordos em transporte, cultura, turismo e acção social.

Pontos-chave:

  • Em 16 de maio de 2025, Daniel Chapo desembarcou em Luanda para sua primeira visita oficial de dois dias como Presidente de Moçambique, recebendo honras no Aeroporto 4 de Fevereiro. A deslocação, antecedida por reuniões ministeriais, celebra meio século de relações e pretende “dar dinâmica mais proactiva” ao intercâmbio político-económico entre os países irmãos.

  • No Palácio Presidencial da Cidade Alta, Chapo e João Lourenço reuniram-se à porta fechada, seguidos por conversações entre delegações. Testemunharam a assinatura de cinco instrumentos jurídicos que elevam para 43 o total de acordos bilaterais, reflectindo a intenção angolana de criar “um comité técnico de acompanhamento” para garantir que os documentos “saem do papel”, segundo Lourenço.

  • Os memorandos abrangem serviços aéreos, marinha mercante e portos, acção social e igualdade de género, cultura 2025-2028 e turismo. Chapo destacou a importância da ligação aérea Maputo-Luanda e da cooperação marítima para hidrografia e formação. A diplomacia aponta agricultura, energia, finanças, mineração e logística como áreas prioritárias para novos investimentos públicos e privados.

  • Em declarações conjuntas, Chapo agradeceu o apoio angolano durante o pós-eleitoral e no combate ao terrorismo em Cabo Delgado: “Sentimos o calor dos nossos irmãos”. Lourenço reiterou solidariedade, esperando que a “nuvem negra” passe e que Moçambique concentre “todas as energias” no desenvolvimento. Ambos reafirmaram que a luta actual é “económica e social”.

  • Ainda na sexta-feira, o líder moçambicano visitou a Zona Económica Especial Luanda-Bengo para mapear oportunidades industriais, antes de um jantar da ABANC. No sábado regressa a Maputo. As câmaras de comércio estimam trocas de apenas 10 milhões USD e vêem a visita como catalisador para elevar fluxos, emprego e integração regional na SADC.

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