Segunda-feira, Agosto 18
Resumo

III Cimeira Africana de Financiamento em Luanda

Por TopAngola ·

2 min leitura
III Cimeira Africana de Financiamento em Luanda

Resumo: 

Luanda sediará em outubro a III Cimeira Africana de Financiamento de Infra-estruturas, convocada por João Lourenço, que busca apoio de bancos multilaterais.

Pontos-chave:

  • Em Luanda, o Presidente da União Africana, João Lourenço, confirmou que a III Cimeira sobre Financiamento de Infra-estruturas em África terá lugar em outubro de 2025. O anúncio foi feito no Palácio Presidencial durante encontro com dirigentes da Aliança de Instituições Financeiras Multilaterais Africanas, que deverá co-organizar o evento com a AUDA-NEPAD. Objetivo central será mobilizar capitais para projetos rodoviários, energéticos e digitais no continente.

  • Estudos da União Africana apontam carência anual superior a 100 mil milhões de dólares para suprir as principais infra-estruturas de África. Lourenço advertiu que sem novos mecanismos de financiamento “o déficit arrastará o crescimento por décadas” e pediu alinhamento entre bancos continentais, fundos soberanos e investidores privados.

  • A reunião que antecedeu a cimeira discutiu a operacionalização do Fundo de Desenvolvimento da Agenda 2063, ferramenta concebida para canalizar recursos a projetos com impacto regional. Será apresentada em Luanda proposta de governança que inclua auditoria independente, métricas de sustentabilidade e carteira inicial de 30 projetos transfronteiriços.

  • Entre as prioridades citadas estão corredores rodoviários, portos marítimos, redes elétricas e infraestrutura digital. Espera-se que os chefes de Estado presentes avaliem listas curtas de empreendimentos “prontos para investimento”, com estudos de viabilidade concluídos, garantindo que acordos financeiros possam ser assinados ainda em 2025.

  • Participarão presidentes da AAAMFI, da AUDA-NEPAD, ministros africanos das Finanças e dirigentes de bancos como Afreximbank e BAD. Organizações multilaterais serão convidadas como observadoras. O governo angolano prevê mais de 1 000 delegados e planeia um espaço de negócios paralelo para encontros B2B entre promotores e financiadores.

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