Angola abre concursos para 2 escolas técnico-profissionais
Por TopAngola ·

Resumo:
Presidente angolano autoriza concursos para erguer duas escolas técnico-profissionais em Luanda e Uíge, pilar do plano 2023-2027 de capital humano.
Pontos-chave:
Em 8 de maio de 2025, João Lourenço assinou despacho que autoriza abertura de concursos públicos para construir duas escolas técnico-profissionais em Luanda e no Uíge. A medida integra o Plano Quinquenal 2023-2027 do Ministério da Educação e procura responder à escassez de técnicos médios no país.
O documento reconhece que Angola exibe "um dos capitales humanos mais baixos do mundo" e desempenho educacional inferior à média da SADC. A construção das escolas é vista como passo inicial para ampliar capacidade de formação e adaptar competências às necessidades do desenvolvimento económico nacional.
A ministra da Educação recebe poderes para “praticar todos os actos decisórios”, podendo subdelegar. Isso inclui verificação de legalidade, aprovação tutelar e assinatura dos contratos. Não foram divulgados valores estimados das empreitadas, mas o processo deverá obedecer à contratação pública.
As novas unidades articular-se-ão com sete programas do Angola Capital Humano 2023-2037, que abarcam ensino técnico-profissional, formação graduada e pós-graduada, capacitação de professores, administração pública e empreendedorismo. Estudos, diplomas legais e projectos de terreno formam as três categorias de acção.
Segundo o Governo, o Plano de Comunicação do ACH quer mobilizar sociedade e investidores, usando “princípios de pro-actividade, transparência, inovação e legalidade”. A meta global é inverter, até 2050, a baixa qualificação da força de trabalho e alinhar o crescimento populacional com oportunidades económicas.
2 Fontes
PR manda abrir concursos públicos para a construção de duas escolas técnico-profissionais de modo a inverter "capital humano dos mais baixos do mundo"
PR manda abrir concursos públicos para a construção de duas escolas técnico-profissionais de modo a transformar "capital humano dos mais baixos do mundo"