Escalada militar entre Israel e Irão
Por TopAngola ·

Resumo:
Israel e Irão trocam ataques com mísseis e drones, resultando em vários mortos e desaparecidos. Líderes só cessar-fogo com recuo mútuo.
Pontos-chave:
Em 15 de junho de 2025, Israel lançou uma série de ataques a infraestruturas iranianas, utilizando mísseis de cruzeiro e drones de reconhecimento. Segundo oficiais, os alvos incluíram depósitos de abastecimento e centros de comando. O Irão respondeu imediatamente com lançamentos de mísseis de longo alcance e drones, visando bases e áreas urbanas no norte de Israel. O ciclo de retaliação seguiu durante toda a manhã.
Em contraponto, o ministro dos Negócios Estrangeiros israelense afirmou que os ataques visam neutralizar ameaças iminentes, enquanto o representante iraniano exigiu a suspensão imediata das operações. Teerão alertou para consequências graves caso as ofensivas prossigam, citando o fechamento do Estreito de Ormuz como retaliação possível. Analistas destacam o risco de envolvimento direto de aliados ocidentais e regionais, aumentando a complexidade do conflito.
Até o momento, fontes oficiais relatam pelo menos dez mortos em solo israelense e sete desaparecidos, enquanto o Irão contabiliza vítimas ainda não detalhadas. Além dos danos humanos, infraestrutura civil também sofreu impacto, com radares e sistemas antiaéreos comprometidos. Organizações internacionais expressaram preocupação com a escalada e pedem a abertura de canais diplomáticos. A ONU convocou reunião de emergência para avaliar medidas de contenção.
Estados Unidos e aliados europeus reforçaram apoio a Israel, condenando o disparo de mísseis iranianos e oferecendo assistência logística. A Rússia e a China criticaram os ataques israelenses às instalações nucleares do Irão, pedindo moderação. As tensões geopolíticas agravam-se com implicações para mercados de energia, especialmente no Golfo Pérsico. Analistas sugerem que qualquer bloqueio do Estreito de Ormuz poderia elevar o preço do petróleo acima de 200 USD por barril.
O Irão condicionou a trégua à retirada de forças israelenses de áreas fronteiriças, enquanto Telavive exige desativação de programas nucleares iranianos como pré-requisito. Fontes diplomáticas indicam negociações paralelas em Nova Iorque, mediadas pela ONU. Especialistas alertam para o risco de escalada inadvertida, podendo envolver potências regionais. A comunidade internacional observa atentamente, temendo repercussões económicas e humanitárias caso não seja alcançado um acordo de cessar-fogo imediato.