Segunda-feira, Agosto 18
Resumo

Falso médico detido em Kilamba-Kiaxi

Por TopAngola ·

2 min leitura
Falso médico detido em Kilamba-Kiaxi

Resumo: 

A Polícia Nacional deteve um congolês que durante cinco anos atuou como médico no Kilamba-Kiaxi. Ele geria posto de saúde e aplicava medicamentos expirados.

Pontos-chave:

  • No final de semana de junho de 2025, em Bakhita Coxe, município do bairro Golf, a Polícia Nacional prendeu um homem de nacionalidade congolesa no ato de atender clandestinamente pacientes. A operação foi coordenada pela Direcção de Investigação e Ilícitos Penais (DIIP) em colaboração com a esquadra da Sapú, resultando na flagrância do falso médico exercendo funções ilegais em condições precárias.

  • Segundo denúncias de moradores, o indivíduo praticava consultas médicas sem qualquer qualificação, disponibilizando tratamentos com medicamentos expirados. Relatos indicam que seringas e antibióticos vencidos eram administrados sem conservação adequada, aumentando riscos de contaminações e complicações. Várias vítimas apresentaram agravamentos de saúde e buscaram socorro em hospitais oficiais. A investigação prossegue para apurar responsabilidades e eventual registro de ocorrência de vítimas com sequelas graves.

  • Quintino Ferreira, porta-voz da DIIP, afirmou que não há até o momento denúncias de mortes associadas às práticas do falso médico. Ele ressaltou a importância da investigação aprofundada para identificar vítimas e determinar eventuais procedimentos criminais. Ferreira destacou também a cooperação entre as forças de segurança e as autoridades de saúde para evitar que semelhantes casos voltem a ocorrer em outras comunidades.

  • Durante a operação, foi apreendida uma grande quantidade de fármacos no antigo posto de atendimento: analgésicos, antibióticos, seringas e demais insumos. Muitos produtos apresentavam validades vencidas ou armazenamento inadequado. A polícia documentou o material apreendido como prova, seguindo protocolos de cadeia de custódia. As autoridades sanitárias foram acionadas para avaliar riscos e descartar corretamente os itens comprometidos, assegurando o controle de segurança pública.

  • O Ministério da Saúde e a DIIP instauraram inquérito para apurar falhas de fiscalização e eventuais omissões. Estão previstas auditorias em unidades de saúde informais e campanhas de orientação à população sobre riscos de atendimento sem garantias legais. A Polícia Nacional reforçará patrulhamento em bairros vulneráveis e a colaboração com organizações comunitárias para coibir práticas clandestinas e proteger o acesso a serviços médicos confiáveis.

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