EUA Ajustam Tarifas para Produtos Angolanos
Por TopAngola ·

Resumo:
Os EUA reduziram tarifas de 32% para 15% sobre produtos angolanos via ordem executiva, visando reforçar competitividade e atrair investimentos.
Pontos-chave:
Em 2 de agosto de 2025, a Casa Branca, sob a administração de Donald Trump, formalizou uma ordem executiva que altera as tarifas aduaneiras sobre produtos angolanos. Tratando-se de uma iniciativa inédita, a medida entra em vigor imediatamente e passa a integrar uma estratégia comercial norte-americana direcionada ao fortalecimento de parcerias com países africanos beneficiários de regimes preferenciais bilaterais e multissetoriais. O anúncio surpreendeu mercados internacionais e entidades empresariais.
Com a mudança, as alíquotas incidentes sobre exportações de Angola passam de 32% para 15%, um ajuste significativo que visa reduzir barreiras comerciais. A redução tarifária favorece produtos agrícolas, industriais e de infraestrutura, permitindo maior acesso ao mercado norte-americano. Analistas destacam que essa política poderá estimular aumento de exportações e criar oportunidades competitivas para empresas angolanas nos setores de agronegócio e manufatura.
Segundo comunicado da embaixada de Angola em Washington, a medida representa uma vitória histórica para a diplomacia económica do país. O processo envolveu diálogos contínuos entre o Ministério das Relações Exteriores, o Ministério da Indústria e Comércio e a missão angolana, sob coordenação do embaixador Agostinho Van-Dúnem. Essa cooperação resultou em entendimento mútuo e reforço da confiança bilateral entre Luanda e Washington.
O Governo angolano espera que a nova tarifa aumente a competitividade dos produtos nacionais, especialmente em mercados de elevado poder de compra. Além disso, prevê-se contribuição para a diversificação económica, reduzindo dependência do petróleo. As projeções indicam potencial crescimento nos setores de agronegócio, indústria transformadora e infraestrutura, com reflexos positivos na geração de emprego e fortalecimento das exportações angolanas e atraindo investimento estrangeiro e melhorando balanços regionais.
Especialistas observam que a ação norte-americana pode sinalizar nova fase nas relações EUA-África, com foco em parcerias económicas estratégicas. A medida reforça perceções de compromisso dos EUA com crescimento sustentável no continente. Perspectivas incluem acordos futuros que ampliem benefícios comerciais. Angola, ao se juntar a um grupo restrito de países africanos, ganha maior visibilidade internacional e oportunidades de cooperação multilateral.