Inundações na Nigéria causam mais de 100 mortes
Por TopAngola ·

Resumo:
Inundações em Mokwa, Níger, provocadas por chuvas e colapso de barragem, destruíram casas, deixaram desaparecidos e causaram 111 mortes.
Pontos-chave:
Em 30 de maio de 2025, chuvas torrenciais atingiram a cidade de Mokwa, no estado de Níger, na Nigéria, causando o transbordamento de rios e o alagamento de várias zonas residenciais e agrícolas, segundo relatos das autoridades locais e moradores afetados que presenciaram o aumento repentino do nível das águas, a destruição de dezenas de casas e a inundação de ruas e infraestrutura local.
Segundo Ibrahim Audu Husseini, porta-voz da Agência de Gestão de Emergências (SEMA), foram recuperados inicialmente 36 corpos, incluindo os 25 encontrados em operações de busca anteriores, elevando o número de vítimas a esse patamar, antes que buscas contínuas permitissem atualizar o balanço para números superiores. A informação foi divulgada à agência France-Press (AFP), que acompanha as ações das equipes de salvamento no local. Os trabalhos de resgate prosseguem em várias áreas afetadas.
Em relatório subsequente divulgado pela Associated Press (AP), as equipes de resgate confirmaram 111 mortos, resultantes também do colapso de uma barragem próxima que agravou o impacto das chuvas torrenciais e alagou amplas regiões circunvizinhas. Autoridades estaduais alertaram que o número de vítimas pode aumentar à medida que as buscas continuam em áreas ainda inacessíveis e em zonas isoladas do estado de Níger.
A agência meteorológica nigeriana alertou para risco de inundações rápidas em 15 dos 36 estados, enquanto SEMA relembra que, em 2024, mais de 1.200 mortes e cerca de 1,2 milhão de deslocados foram contabilizados em pelo menos 31 estados. A agência de emergência destacou que as cheias atuais podem se agravar com novas precipitações e impactar infraestruturas críticas. Relatórios iniciais apontam prejuízos em pontes, estradas e sistemas de abastecimento de água.
As equipes de emergência continuam a rastrear áreas isoladas para localizar desaparecidos e recuperar corpos, empregando barcos e helicópteros. Autoridades locais avaliam o envio de ajuda humanitária e a restauração de serviços básicos como eletricidade e saneamento. Observadores ressaltam que investimentos em infraestrutura de contenção e planos de evacuação são urgentes para mitigar futuros desastres climáticos na região. Organizações internacionais acompanham a mobilização de recursos e a coordenação das ações de socorro.