Marginal da Corimba arranca e cria 1.000 empregos
Por TopAngola ·

Resumo:
Governo angolano lançou a 1ª fase da Marginal da Corimba, investindo 245 milhões de euros. A obra da Mota-Engil deve criar 1.000 empregos diretos.
Pontos-chave:
Em 22 de agosto de 2025, o Governo angolano oficializou o arranque da primeira fase das obras da Marginal da Corimba, em Luanda. A intervenção, com prazo estimado de 20 meses, assinala o início de um projeto estratégico para a requalificação urbana da orla costeira da capital. Autoridades esperam que essa fase inicial defina padrões de qualidade e sustentabilidade ambiental.
Segundo declarações do ministro Carlos dos Santos, o investimento para a primeira fase soma 245 milhões de euros, com financiamento adequado. Antes, contratos iniciais com a empresa chinesa CR20 atrasaram-se por falta de enquadramento financeiro, ficando suspenso o projeto após conclusão parcial do viaduto em 2021. O acordo inclui garantias contratuais e prazos de entrega rigorosos para prevenir atrasos anteriores.
As intervenções devem criar mais de 1.000 postos de trabalho diretos, segundo estimativa do Ministério das Obras Públicas. O reforço de mão de obra local prevê contratação de operários especializados em construção civil, fiscalização de qualidade e logística. Além de dinamizar a economia regional, o projeto inclui ações de formação profissional. A iniciativa reforça ainda o compromisso governamental com o desenvolvimento social e a redução das desigualdades.
A nova marginal incorpora vias rápidas, ciclofaixas e passeios, integrando-se ao viaduto já existente na Corimba. A via principal terá dois sentidos, com quatro faixas de rodagem, além de sistemas de drenagem e áreas verdes. O projeto visa reduzir congestionamentos entre a zona sul e o centro de Luanda, promovendo mobilidade urbana eficiente e fluxo mais seguro durante horários de pico.
O Executivo reconhece o impacto sobre comunidades locais, prevendo desalojamento de famílias no traçado da marginal. Segundo o Ministério da Habitação, os afetados serão realojados em residências construídas pelo Estado, com infraestrutura básica e apoio social. A medida busca equilibrar desenvolvimento urbano e direitos das populações, garantindo condições dignas e acompanhamento contínuo durante a transição. Processos participativos incluirão audiências públicas e consulta prévia para mitigar conflitos.