Segunda-feira, Agosto 18
Resumo

João Lourenço condecora 697 figuras nacionais

Por TopAngola ·

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João Lourenço condecora 697 figuras nacionais

Resumo: 

Presidente João Lourenço atribui Medalhas Comemorativas a 697 jornalistas, músicos, escritores e atletas pelos 50 anos da Independência.

Pontos-chave:

  • Nas comemorações dos 50 anos da Independência Nacional, o Presidente João Lourenço iniciou a segunda ronda de atribuição da Medalha Comemorativa prevista na Lei n.º 2/25, de 18 de Março de 2025. Ao todo, 697 cidadãos receberam o reconhecimento, agrupados em 445 distinções na Classe Paz e Desenvolvimento e 252 na Classe Independência. As cerimónias decorrem ao longo do ano, por grupos, para valorizar cada homenageado.

  • Entre os agraciados destacam-se jornalistas como Ernesto Bartolomeu e Amílcar Xavier; atletas de renome – Akwá, Miguel Lutonda, Pedro Mantorras e a recordista Faia – além da Companhia de Artes Horizonte Njinga Mbande. O Executivo sublinha que estes nomes simbolizam cidadania, inclusão e coesão, influenciando gerações dentro e fora dos campos desportivos e da comunicação social angolana e africana contemporânea.

  • Na música, a lista reúne Paulo Flores, Eduardo Paim, Sebem, Tony Amado e Beto de Almeida, além de ícones como Sam Mangwana, Carlos Burity, Dom Caetano, Calabeto e Jacinto Tchipa. Há ainda distinções póstumas para David Zé, Waldemar Bastos e Bonga, cujos repertórios serviram de trilha à libertação, à construção da paz e à projeção internacional da cultura angolana contemporânea.

  • Pela literatura, surgem Pepetela, José Eduardo Agualusa e Luandino Vieira, considerados pilares da ficção angolana e africana. As suas obras recuperam memória colectiva, refletem sobre guerra e reconciliação e fomentam identidade nacional. Ao consagrar esses autores, o Estado enfatiza a importância da palavra escrita como instrumento de diálogo, crítica social e preservação das narrativas de um país em permanente reinvenção.

  • A distribuição das medalhas será feita em várias sessões ao longo de 2025, sempre no Palácio Presidencial. Segundo nota oficial, o critério é “assegurar dignidade e visibilidade a cada eleito”. O programa inclui actos culturais, entrega dos insígnias e registo audiovisual para arquivo histórico. O Governo pretende que a iniciativa “resgate a memória colectiva e inspire gerações futuras a defender a paz e o desenvolvimento”.

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