Confronto Trump e Musk ameaça negócios bilionários
Por TopAngola ·

Resumo:
O confronto entre Trump e Musk ameaça investimentos bilionários da Tesla, SpaceX e Starlink e gera incertezas políticas e económicas nos EUA.
Pontos-chave:
Em 7 de junho de 2025, a relação entre Donald Trump e Elon Musk transformou-se de antiga parceria em acesa disputa pública. As trocas de críticas e acusações surgiram no X e no Truth Social, marcando nova fase de tensão política e tecnológica que ultrapassa o simples debate sobre orçamento governamental. Analistas destacam que esse conflito reflete interesses estratégicos de poder e controlo de plataformas digitais.
Inicialmente, Musk criticou leis fiscais de Trump e acusou-o de envolvimento nos ficheiros de Jeffrey Epstein, alegando omissão de provas que mencionam o presidente. O empresário republicano financiou campanhas anteriores, mas agora exige o impeachment de Trump, afirmando que a dívida pública ficará insustentável com o novo pacote orçamental de 2,4 mil milhões de dólares. A postura provocou reações calorosas de ambos os lados.
Trump respondeu rejeitando as acusações como sem fundamento e declarou que Musk ‘perdeu o juízo’. Apesar de prometer divulgar ficheiros de Epstein, o presidente manteve-se firme, usando o Truth Social para condenar o bilionário. A tensão escalou durante visita diplomática do chanceler alemão, com Musk publicando vídeos e textos sugerindo risco de corrupção e má conduta, enquanto Trump retaliou nas suas plataformas.
As disputas têm impacto direto nos negócios de Musk. Segundo a Associated Press, projetos da Tesla para carros autónomos em Austin podem sofrer atrasos, enquanto a SpaceX arrisca corte de missões para a NASA. A Starlink poderá perder contratos no estrangeiro e a plataforma X enfrenta fuga de anunciantes. Analistas advertem que alertas regulatórios de Trump podem travar o crescimento de tecnologia americana.
Num contexto de crescente polarização, o choque entre Trump e Musk reflecte tensões entre poder político e inovação tecnológica. Observadores alertam para possíveis consequências na competitividade internacional dos EUA, na criação de empregos e na confiança dos investidores. Esta disputa pública revela fragilidades nas relações entre Estado e setor privado, evidenciando riscos para projetos estratégicos que moldam a economia global nas próximas décadas.