Sexta-feira, Setembro 26
Resumo

Economista exige projeções realistas de receitas

Por TopAngola ·

2 min leitura
Economista exige projeções realistas de receitas

Resumo: 

José Lumbo alerta que o Executivo deve projetar orçamentos realistas, _sobretudo petrolíferos_, e considerar possíveis oscilações do preço do petróleo.

Pontos-chave:

  • Em 25 de setembro de 2025, o economista José Lumbo ressaltou a necessidade de projeções de receitas robustas para garantir a sustentabilidade das finanças públicas. Ele enfatizou que o foco principal deve recair sobre as receitas petrolíferas, devido à sua relevância no orçamento do país, e que o Executivo precisa adotar uma postura proativa na elaboração dessas estimativas ao longo do ano.

  • O relatório da Conta Geral do Estado indicou que Angola encerrou o exercício orçamental de 2024 com um superávit nominal de 712,6 mil milhões de kwanzas e um saldo corrente positivo. Esses dados, publicados pelo Ministério das Finanças, revelam uma arrecadação de 25,31 biliões de kwanzas, acima do previsto, enquanto as despesas somaram 24,59 biliões, ligeiramente abaixo da dotação inicial.

  • José Lumbo criticou a estimativa orçamental atual por não refletir o cenário real de receitas e despesas, alertando para a urgência de orçamentos exequíveis. Ele defende que o Governo, por meio do Ministério das Finanças, incorpore variáveis macrofinanceiras e aceite possíveis flutuações de preços do petróleo. Além disso, lembrou que o serviço da dívida pública permanece elevado, exigindo cautela adicional em suas projeções.

  • Segundo o relatório, as receitas correntes atingiram 17,81 biliões de kwanzas, representando 70% do total, enquanto as receitas de capital somaram 7,50 biliões, equivalendo a 30%. Esses indicadores revelam a dependência de receitas petrolíferas e destacam a importância de diversificar as fontes de financiamento para reduzir riscos associados a variações nos preços internacionais do petróleo. O superávit nominal reforça a capacidade de investimento, mas impõe disciplina no controle de gastos.

  • Para José Lumbo, promover o setor privado e aliviar a pressão sobre o setor público são medidas essenciais. Ele adverte que orçamentos estimados em valores bilionários, sem previsão realista das receitas, poderão comprometer projetos públicos. A transparência nas projeções e a adaptabilidade às mudanças do mercado petrolífero são determinantes para assegurar a eficiência na gestão dos recursos do Estado em 2025.

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