XXV Governo Constitucional empossa em Lisboa
Por TopAngola ·

Resumo:
Luís Montenegro e 16 ministros do XXV Governo tomaram posse no Palácio da Ajuda, reforçando a vitória da Aliança Democrática nas eleições de maio.
Pontos-chave:
Em 5 de junho de 2025, às 18h00, no Palácio Nacional da Ajuda em Lisboa, realizou-se a cerimónia oficial de posse do novo Governo português. O primeiro-ministro Luís Montenegro e os 16 membros do XXV Governo Constitucional prestaram juramento perante o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, num evento marcado por discursos de agradecimento, expectativas de estabilidade política e otimismo em torno das prioridades económicas e sociais.
Nas eleições legislativas de 18 de maio de 2025, a coligação Aliança Democrática (AD) emergiu vitoriosa, assegurando maioria absoluta na Assembleia da República. O resultado refletiu uma mudança de orientação política após anos de governo socialista, com eleitores buscando reformas económicas e controlo da despesa pública. Analistas apontam que a AD capitalizou temas como crescimento sustentável e rigor orçamental para conquistar confiança popular.
Durante a cerimónia, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou “as eleições de 18 de maio foram claras na lição que nos deram” e destacou a importância da estabilidade política. Ele realçou a necessidade de diálogo entre partidos e prometeu acompanhar de perto a execução do programa do XXV Governo, enfatizando a urgência de reformas estruturais para revitalizar a economia.
Os novos ministros assumem pastas que incluem áreas-chave como Finanças, Educação, Saúde e Ambiente. O primeiro-ministro realçou a meta de reduzir o défice orçamental e fomentar o crescimento económico, enquanto o ministro da Saúde anunciou planos de reforço do sistema nacional de saúde. Observadores políticos salientam que a gestão fiscal e as reformas do setor público serão cruciais para o sucesso do Executivo.
Espera-se que o Parlamento discuta o programa de governo nas próximas semanas, com votação de confiança agendada até ao final de junho. Com a posse concluída, o Executivo inicia a fase de definição de políticas, incluindo a revisão do orçamento, propostas de privatizações e iniciativas de investimento público. O sucesso das primeiras decisões será monitorado por mercados financeiros e organismos internacionais, sobretudo a União Europeia.