Domingo, Junho 29
Resumo

Mãe rapta bebé em Talatona para ocultar perda

Por TopAngola ·

2 min leitura
Mãe rapta bebé em Talatona para ocultar perda

Resumo: 

Em Talatona, Luanda, mulher roubou a recém-nascida da colega para ocultar a morte do seu bebé; polícia resgatou a criança e deteve a suspeita.

Pontos-chave:

  • Em 28 de abril de 2025, em Talatona, duas colegas de trabalho deram à luz no mesmo dia, mas em situações opostas. A empregada de 48 anos perdeu o filho num hospital público; a outra teve um parto caseiro sem complicações. Incapaz de admitir a morte à família, a primeira planeou substituir o bebé falecido pela filha recém-nascida da colega.

  • A mulher contou à família que o bebé estava na incubadora. No fim-de-semana voltou à casa da colega, elogiou a menina e ofereceu-se para «levá-la ao médico». Munida dessa desculpa, convenceu a mãe a acompanhá-la até ao SIAC de Talatona. A credibilidade vinha de meses de convivência no trabalho, de onde a vítima a considerava uma amiga confiável, sem imaginar o perigo latente.

  • No balcão do SIAC, a raptora pediu à mãe que buscasse papel higiénico no WC «para limpar a bebé». Assim que a vítima entrou, a criminosa saiu com a recém-nascida nos braços e apanhou um táxi. A fuga, porém, foi testemunhada por uma vizinha que reconheceu ambas e percebeu o alvoroço, associando imediatamente a criança à suspeita. Ela alertou populares e manteve contacto com a mãe desesperada.

  • A mãe correu ao Comando Municipal de Talatona, onde os agentes formaram caravana e seguiram com a denunciante e a testemunha até à residência da suspeita. Encontraram-na a amamentar o bebé como se fosse seu. O reencontro emocionou a família e a detida foi levada algemada para a esquadra, onde confessou o rapto motivado por «dor, pressão familiar e medo do marido».

  • O bebé foi examinado por pediatras e passa bem. A acusada será presente ao juiz de garantia e arrisca pena de 8 a 12 anos por rapto de menor, conforme o Código Penal angolano. O caso reacendeu debates sobre saúde mental pós-parto, redes de apoio materno e protocolos de segurança em serviços públicos que recebem mães e recém-nascidos em todo o país.

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