Segunda-feira, Agosto 18
Resumo

Tarifas de táxis e autocarros sobem em Luanda

Por TopAngola ·

2 min leitura
Tarifas de táxis e autocarros sobem em Luanda

Resumo: 

Táxis em Luanda sobem de 200 para 300 kwanzas e autocarros urbanos de 150 para 200 kwanzas, gerando enchentes e críticas de estudantes nas paragens.

Pontos-chave:

  • Em 7 de julho de 2025, o Governo angolano implementou o aumento das tarifas de táxis colectivos de 200 para 300 kwanzas, alegando necessidade de compensar o acréscimo no preço do gasóleo e garantir a sustentabilidade operacional dos transportes públicos em Luanda. Vários passageiros relataram longas esperas e discussões com taxistas que se recusaram a cobrar a tarifa antiga, intensificando protestos e críticas nas paragens.

  • Paralelamente, as tarifas de autocarros urbanos foram elevadas de 150 para 200 kwanzas, segundo comunicado do Ministério dos Transportes. Os utentes enfrentaram superlotação, com máquinas de venda de bilhetes congestionadas e filas quilométricas em terminais e estações de partida, gerando preocupação sobre o impacto nos trabalhadores de baixa renda. A ANTT destacou que o reajuste segue normas legais vigentes e equilibra despesas.

  • Líderes de associações de taxistas, como Jobe Gomes da A-Mbaia, anunciaram paralisações e contestaram o aumento, afirmando que o povo já sofre muito com o custo elevado do combustível. Eles advertiram para possíveis consequências económicas e atrasos no transporte escolar e empresarial caso o governo não negocie novas condições. A categoria exige diálogo prévio e critica a falta de aviso antecipado.

  • O Ministério dos Transportes e a ANTT defenderam que os reajustes são legais e necessários para manter a qualidade e cobertura dos serviços em todas as áreas da capital. Segundo o Decreto Executivo n.º 81/23, as tarifas acompanham a paridade de preços do combustível automaticamente. O órgão reforçou que futuros ajustes serão comunicados previamente, evitando surpresas e perturbações no tráfego.

  • As alterações tarifárias intensificaram debates sobre a acessibilidade urbana em Luanda, com organizações civis e académicos preocupados com a pressão sobre famílias de menor renda. Estudos estimam impacto de até 5% no orçamento familiar, e propostas incluem criação de passes integrados e melhoria de frotas de autocarros. Pesquisadores sugerem investimento em transporte coletivo sustentável e subsídios direcionados. Analistas alertam para possível pressão na inflação de serviços.

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