Segunda-feira, Agosto 18
Resumo

Capricornus 1-X flui 11k b/d em teste na Namíbia

Por TopAngola ·

2 min leitura
Capricornus 1-X flui 11k b/d em teste na Namíbia

Resumo: 

Azule Energy e parceiros confirmam petróleo leve no poço Capricornus 1-X, Bloco 2914A, costa da Namíbia, com fluxo superior a 11 000 barris/dia.

Pontos-chave:

  • Em 24 de abril de 2025, comunicados do O País e da PlatinaLine confirmaram que a Azule Energy e a JV PEL85 finalizaram com êxito o teste de produção do poço exploratório Capricornus 1-X, perfurado em águas profundas do Bloco 2914A, Bacia de Orange, ao largo da Namíbia, abrindo nova frente petrolífera promissora no sul de África.

  • Perfuração iniciou-se em 17 de fevereiro com a sonda Noble Venturer e alcançou profundidade total em 2 de abril. O poço atravessou o alvo cretácico inferior a ~3 500 m de água, revelando camadas intactas. Equipas recolheram amostras de lama, cortes e fluido durante uma extensa operação de perfilagem por cabo, garantindo caracterização completa da coluna petrolífera.

  • O reservatório apresentou 38 m de espessura líquida com porosidade e permeabilidade excelentes, confirmadas por registos elétricos e amostras laterais. Não se observou contacto água-óleo, sugerindo coluna cheia. As análises preliminares indicam petróleo leve de 37 °API e gás associado mínimo, CO₂ < 2 % e ausência de H₂S, reduzindo custos de processamento e requisitos de segurança.

  • Durante o teste de formação, o Capricornus 1-X produziu acima de 11 000 barris/dia numa válvula de 40/64″, sendo o caudal limitado por restrições de superfície. Os engenheiros observaram pressão estável e rápido escoamento, indicando produtividade robusta. O poço foi subsequentemente temporizado e abandonado de forma segura, enquanto amostras de fluidos seguem para estudos detalhados em laboratório.

  • A participação no bloco é dividida entre Rhino Resources (42,5 %, operadora), Azule Energy (42,5 %), NAMCOR (10 %) e Korres Investments (5 %). Segundo o CEO Adriano Mongini, “o resultado reforça a estratégia de desbloquear o potencial energético da região e gerar valor para todas as partes”. A descoberta consolida o Orange Basin como novo polo de petróleo leve da África Austral.

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