TAAG amplia voos regionais em África
Por TopAngola ·
Resumo:
Companhia angolana reforça ligações para Joanesburgo, Cidade do Cabo, Maputo e Brazzaville, aumentando opções e conexões na África Austral e Central.
Pontos-chave:
Em 20 de maio de 2025, a TAAG anunciou a expansão da sua malha regional com novas frequências a partir de Luanda para Joanesburgo, Cidade do Cabo, Maputo e Brazzaville. O reforço, divulgado em comunicado, responde ao aumento consistente da procura pós-pandemia e integra o plano de posicionar a transportadora como hub de ligação entre a África Austral e a África Central.
Para Joanesburgo, os voos passaram de sete para nove ligações semanais, com serviço bidiário às quintas-feiras e sábados. Já a Cidade do Cabo subiu de nove para 10 frequências, oferecendo dois voos nas quartas, sextas e domingos. Segundo a companhia, a mudança dá “maior flexibilidade a viajantes de negócios e lazer”, reduzindo tempos de espera em conexões domésticas sul-africanas.
Na rota para Brazzaville, capital da República do Congo, a TAAG aumentou de dois para três voos semanais — segunda, quinta e sábado — com horário nocturno (partida 22h00 em Luanda). Maputo, em Moçambique, ganha uma quinta frequência a partir de 4 de junho, operando às terças, quartas, quintas, sextas e domingos, reforçando a ponte aérea com a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral.
A empresa sublinha que o acréscimo de lugares facilitará o trânsito de passageiros e o transporte de carga leve, ligando projectos mineiros, petrolíferos e turísticos. “Queremos que o cliente escolha quando viajar, não o contrário”, refere a nota. As novas opções também melhoram a conectividade com voos intercontinentais que partem de Luanda para Lisboa, São Paulo, Madrid e Dubai.
Analistas veem a iniciativa como parte do plano de otimização de frota e de expansão que acompanha a chegada de novos Airbus A220-300 em 2024-25. O aumento de frequências pode gerar receitas adicionais de 8-10 %, incentivar o turismo intra-africano e apoiar a integração económica prevista no acordo de livre-comércio continental, consolidando a TAAG como referência da aviação lusófona.
