UNITA convoca congresso e apela ao diálogo
Por TopAngola ·

Resumo:
A UNITA marcou o XIV Congresso para a segunda quinzena de novembro, criticou ataques ao seu líder e apelou a diálogo amplo para superar a crise.
Pontos-chave:
In Luanda, a Comissão Política da UNITA reuniu-se no último fim de semana para avaliar o cenário nacional. Sob orientação do presidente Adalberto Costa Júnior, os membros debateram desafios políticos e sociais, analisaram as atividades recentes do partido e aprovaram propostas estratégicas. A reunião, realizada em ambiente de coesão, teve como foco definir ações que fortaleçam a oposição e promovam o diálogo institucional com organismos estatais.
A UNITA decidiu agendar o XIV Congresso Ordinário para a segunda quinzena de novembro, marcando o calendário político do partido. A escolha da data visa reforçar a disciplina interna e sinalizar compromisso com a alternância do poder. Os participantes concordaram em intensificar a preparação dos delegados, garantindo ampla participação regional e transparência na escolha das novas direções, valorizando os estatutos e respeitando o lema oficial do encontro.
O comunicado oficial condenou ataques persistentes e sistemáticos contra Adalberto Costa Júnior, mencionando acusações infundadas de orquestração de golpes de Estado e restrição à atuação dos órgãos de comunicação social públicos. A UNITA expressou solidariedade às famílias afetadas pela epidemia de cólera em várias províncias e às vítimas do incêndio na plataforma BBLT, instando o governo a adotar medidas urgentes e efetivas de resposta humanitária e de segurança.
No encontro, orientado sob o lema Para a Alternância do Poder: Disciplina, Lealdade e Coesão, a Comissão analisou a situação econômica, destacando a elevada taxa de desemprego, inflação galopante e aumento do custo de vida. Foi ressaltada a necessidade de independência judicial e de maior participação da sociedade civil no processo democrático, com propostas de leis que garantam transparência eleitoral e combate a interferências do executivo.
A direção da UNITA defende um esforço conjunto de consensos para implementar políticas de inclusão social e fortalecer o Estado Democrático de Direito. Os líderes pedem respostas concretas do executivo para mitigar as crises econômicas e sociais, propondo diálogo permanente com a sociedade civil e o fortalecimento de instrumentos legais que assegurem direitos dos cidadãos e promovam estabilidade e desenvolvimento sustentável em Angola.