Saída do PRA-JA da FPU e reação da UNITA
Por TopAngola ·

Resumo:
A saída do PRA-JA da Frente Patriótica Unida e as reações da UNITA e Samakuva mostram tensões em torno das coligações e da preparação eleitoral para 2027.
Pontos-chave:
Em 23 de maio de 2025, o PRA-JA SERVIR ANGOLA anunciou que aceita formalmente a condição imposta pela UNITA e pelo Bloco Democrático de ficar fora da FPU e promete preparar-se para concorrer e vencer as Eleições Gerais de 2027.
Adalberto Costa Júnior afirmou que a UNITA tem demonstrado ao País capacidade de dialogar com pessoas diferentes, cedendo espaços à sociedade civil e não tendo visão partidária do Estado, responsabilizando quem recusa o diálogo por eventuais reivindicações públicas.
Isaías Samakuva declarou que “nunca me surpreendeu” a saída de Abel Chivukuvuku da FPU e garantiu que a UNITA, fundada em 1966, não será fragilizada pela decisão do PRA-JA ou de qualquer outra defeção.
O Congresso Constitutivo do PRA-JA definiu que o partido se preparará para vencer as Eleições de 2027, podendo participar de coligações formais, mas rejeita acordos que impliquem agregação irrestrita, reforçando sua soberania política.
A FPU fica agora sem o PRA-JA, enquanto este anuncia ambição eleitoral e a UNITA, juntamente com o Bloco Democrático, reafirma o compromisso com a alternância democrática e a busca de soluções para os problemas nacionais.