Segunda-feira, Agosto 18
Resumo

Chapo em Angola: investimentos e cooperação

Por TopAngola ·

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Chapo em Angola: investimentos e cooperação

Resumo: 

Visita de Estado de Daniel Chapo a Angola, 15-16 de Maio, inclui passagem pela ZEE Luanda-Bengo, encontros empresariais e ampliação da cooperação.

Pontos-chave:

  • Em 15 de maio de 2025, o Presidente moçambicano Daniel Chapo iniciou visita de Estado a Angola para «aprofundar laços históricos» e impulsionar negócios bilaterais. A agenda, divulgada pelos governos, inclui reuniões políticas, contactos empresariais e presença de várias delegações setoriais, sinalizando interesse renovado de Maputo e Luanda em dinamizar comércio e investimento cruzado.

  • Na manhã de 16 de maio, Chapo desloca-se à Zona Económica Especial Luanda-Bengo (ZEE), um parque industrial de 8 300 ha, para «identificar as melhores oportunidades de investimento». A ZEE apresentou portfólio com áreas de construção, agro-indústria e tecnologia, enquanto destacava o “ambiente promissor” de Moçambique para parceiros angolanos, especialmente pelos seus portos estratégicos.

  • Paralelamente, os chefes da diplomacia, Téte António (Angola) e Maria Lucas (Moçambique), elegeram dez sectores prioritários – de Agricultura a Tecnologia – para novos memorandos. António reiterou “solidariedade total” na luta contra o terrorismo em Cabo Delgado; Lucas pediu aceleração na execução dos instrumentos jurídicos já assinados entre os dois Estados.

  • À noite, a Associação Angolana de Bancos (ABANC) oferece jantar em honra de Chapo. Segundo a ABANC, o encontro com empresários e representantes públicos “visa fomentar diálogo económico, impulsionar o investimento cruzado e estreitar laços nos sectores da banca, agricultura, indústria e mineração”. Chapo fará o discurso de encerramento, reforçando confiança no mercado angolano.

  • Analistas como o académico Arsénio Cuco veem a deslocação como “oportunidade soberana” para fortalecer relações e diversificar exportações fora do petróleo. Crescimento económico consistente, recursos naturais e integração na SADC motivam a agenda. Observadores esperam acordos logísticos e facilitação de vistos, consolidando a parceria Angola–Moçambique na União Africana e em fóruns regionais.

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