
Segundo o Ministério da Saúde nas últimas horas foram notificados 212 casos de cólera, sendo 47 em Benguela, 43 em Luanda, 39 no Namibe, 37 no Cuanza Sul, 16 no Cuanza Norte, 15 em Malanje, cinco na Lunda Norte, dois em cada uma das províncias da Huíla, Icolo e Bengo e Zaire.
Receberam alta 174 pessoas e actualmente estão internadas 590 pessoas com cólera.
Desde o início da epidemia, a 7 de Janeiro, foi reportado um total cumulativo de 19.817 casos e 609 óbitos.
O País vive "um momento crítico", atravessando "um cenário complexo de saúde pública caracterizado por doenças endémicas, doenças transmissíveis e não-transmissíveis, doenças tropicais negligenciadas e a cólera", segundo a OMS.
Entre as medidas de resposta urgente incluem-se, ainda de acordo com a OMS, "o envio de equipas de resposta rápida, a formação de pessoal de saúde, a criação de centros e unidades de tratamento da cólera, o fornecimento de água potável, o envolvimento intensivo da comunidade e o lançamento de campanhas de vacinação específicas".
Como o Novo Jornal tem vindo a alertar, os dados recolhidos em diversos estudos internacionais, com incidência nos países menos desenvolvidos, indicam que em média existem mais quatro doentes por cada um confirmado laboratorialmente.
A razão principal para esta disparidade é que as unidades de saúde nem sempre dispõem dos componentes básicos para a testagem e porque muitos dos casos são assintomáticos, embora estes portadores do vibrião colérico, agente responsável pela doença a continuem a transmitir na comunidade em que estão inseridos.
Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.
A vacina e a higiene são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.
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