Cimeira EUA-África deve garantir compromisso de investimento dos dois lados, defendem analistas

O economista Daniel Sapateiro disse esperar da Cimeira EUA-África, que os países africanos não sejam afectados pela guerra das tarifas, levadas a cabo por Donald Trump, e que se possa discutir de uma forma muito clara e com estabilidade.
Daniel Sapateiro sustenta a sua afirmação, pelo facto de se as tarifas comerciais aduaneiras forem aumentadas de uma global ou certas classes de produtos, afectarão as exportações africanas e angolanas em particular.
O economista disse ainda que “os possíveis ganhos económicos podiam ser decorrentes em aumentar aqueles que foram alcançados em 2023, de 16 mil milhões de dólares em 70 memorandos e acordos comerciais e que haja compromisso de investimento dos dois lados”.
Já o especialista em relações internacionais Adalberto Malú disse que a classe empresarial africana e em particular Angola, tem uma janela de oportunidade sem precedentes para atrair investimento.
O cientista político Eurico Gonçalves disse ser necessário que o continente trabalhe “agressivamente” a fim de defender os seus interesses de forma intransigente, com foco na visão partilhada com os Estados Unidos.
Estas declarações dos analistas foram feitas nesta quinta-feira, 19, no espaço “Tem a Palavra”, do programa Capital Central, que abordou sobe “o alcance socioeconómico e diplomático da Cimeira EUA-África ”.