Segunda-feira, Agosto 18
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Conclave 2025: 133 cardeais já em Roma

Por TopAngola ·

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Conclave 2025: 133 cardeais já em Roma

Resumo: 

Roma recebe os 133 cardeais eleitores que, a partir de quarta-feira, votarão em segredo na Capela Sistina para escolher o sucessor do Papa Francisco.

Pontos-chave:

  • Em 7 de maio de 2025, às 16h30 de Roma (14h30 em Luanda), abre-se o conclave na Capela Sistina. Os 133 cardeais eleitores — já todos na cidade — farão o juramento de sigilo e iniciarão o primeiro escrutínio para escolher o sucessor do Papa Francisco, morto a 21 de abril. Serão necessários 89 votos, dois terços do colégio, para eleger o novo pontífice.

  • Nunca um conclave reuniu cardeais de tantos países: 71 nações representadas. Itália lidera com 17 eleitores, seguida dos Estados Unidos (10) e Brasil (7). França e Espanha têm 5 cada; Portugal, Argentina, Canadá, Índia e Polónia, 4. África aporta 17 cardeais, após a ausência de um queniano; América Central e Oceânia contam quatro cada. Esta amplitude geográfica deverá influenciar a agenda do próximo pontificado, com foco reforçado no Sul Global.

  • Ao meio da tarde desta segunda-feira (5 de maio), oficiais e leigos com funções no conclave reuniram-se na Cappella Paolina para o juramento de sigilo, requerido pela Constituição Universi Dominici Gregis. Após a assinatura, técnicos instalaram cortinas vermelhas na varanda da Basílica de São Pedro, preparando o cenário onde o futuro Papa pronunciará as primeiras palavras ao mundo, diante de jornalistas e fiéis.

  • Durante as congregações gerais matutinas, os cardeais debateram o “perfil de Pedro” e listaram prioridades: continuidade das reformas financeiras, resposta a escândalos de abuso, diálogo inter-religioso e combate à pobreza. A troca de ideias — feita à porta fechada — orientará os votos nas primeiras cédulas, onde cada purpurado escreve em latim o nome do candidato considerado mais apto, segundo fontes italianas.

  • O mundo católico — 1,4 mil milhões de fiéis — acompanhará o fumo da chaminé sobre a Capela Sistina. Se sair fumaça branca, habemus papam; se preta, continua-se a votar até surgir um nome com maioria qualificada. Observadores esperam que o processo dure de um a três dias, mas admitem surpresa rápida se o consenso maduro já existir entre os eleitores.

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