Quarta-feira, Setembro 3
Resumo

Sismo no Afeganistão deixa mais de 800 mortos

Por TopAngola ·

2 min leitura
Sismo no Afeganistão deixa mais de 800 mortos

Resumo: 

Um sismo de magnitude 6 atingiu o leste do Afeganistão em 31 de agosto, deixando mais de 800 mortos e cerca de 3.000 feridos, em áreas isoladas.

Pontos-chave:

  • In 31 de agosto de 2025, um sismo de magnitude 6.0 atingiu o leste do Afeganistão às 23h47 (horário local), seguido por réplicas de magnitude 5.2. O epicentro situou-se na província de Nangarhar, a 42 km de Jalalabad, com hipocentro a apenas oito quilômetros de profundidade, agravando o nível de destruição nas áreas montanhosas próximas da fronteira com o Paquistão.

  • Segundo balanços oficiais, na província de Kunar foram contabilizados 800 mortes e 2.500 feridos, enquanto na vizinha Nangarhar registrou-se acréscimo de 12 mortos e 255 feridos. Relatórios iniciais davam conta de 600 fatalidades e cerca de 2.000 feridos em distritos como Nurgal, Sawkay, Watapur, Dara Pech e Chapi Dara, mas os números podem subir com o avanço das equipes, especialmente resgatistas.

  • Centenas de casas foram destruídas em vilarejos isolados, segundo Ihsanullah Ihsan, diretor de Informação e Cultura de Kunar. A combinação de hipocentro raso e terreno montanhoso agravou a devastação, com deslizamentos de terra e estradas bloqueadas. Autoridades talibãs garantiram emprego de todos os recursos disponíveis para apoio à população, porém logísticas precárias e acesso restrito retardam a chegada de mantimentos, abrigo e assistência médica.

  • As equipes de resgate das províncias próximas mobilizaram médicos, engenheiros e soldados para auxiliar nas operações de busca e salvamento. Helicópteros do Serviço Geológico dos Estados Unidos sobrevoaram áreas remotas, enquanto o porta-voz do Governo talibã, Zabihullah Mujahid, prometeu usar todos os recursos para socorrer os afetados. Organizações humanitárias enfrentam desafios logísticos e dependem de rodovias danificadas para transporte de suprimentos.

  • O Afeganistão, situado na cordilheira Hindu Kush, está na junção das placas tectônicas eurasiática e indiana, tornando-o propenso a terremotos fortes. Em média, a região registra abalos de magnitude acima de 5 anualmente, segundo USGS. Analistas afirmam que a falta de infraestrutura resistente e a pobreza agravam as consequências, deixando comunidades vulneráveis a repetidos desastres naturais e retardando a recuperação após novos eventos sísmicos.

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