Vacinação contra cancro do colo do útero em Angola
Por TopAngola ·

Resumo:
Angola inicia em outubro campanha de vacinação contra o cancro do colo do útero, com 2.230 doses para meninas de 9 a 12 anos. A ação integrará a rotina de imunização em 2026.
Pontos-chave:
Em outubro de 2025, Angola lança a Campanha Nacional de Vacinação contra o Cancro do Colo do Útero, uma iniciativa direcionada a meninas entre 9 e 12 anos. O programa será aberto com um workshop de avaliação intercalar do Programa de Imunização, realizado em Luanda nos dias 2 e 3 de Setembro. A ação envolverá parceiros como OMS, UNICEF e GAVI, reforçando a vigilância epidemiológica.
Segundo o Secretário de Estado para a Saúde Pública, Carlos Alberto Pinto de Sousa, a campanha nacional será implementada em parceria com o Ministério da Educação para garantir alta cobertura. O objetivo é sensibilizar escolas e comunidades, assegurando logística adequada e envolvimento das autoridades locais. O Secretário sublinhou que a coordenação entre setores pretende otimizar recursos e monitorar de perto o progresso da efetiva imunização.
Na primeira fase, serão distribuídas 2.230 mil doses da vacina bivalente (Cecolin 16-18), selecionadas por oferecer proteção contra os tipos 16 e 18 do papilomavírus humano. As doses serão aplicadas em duas administrações conforme o protocolo recomendado pela OMS. O Ministério da Saúde garantiu reforço da cadeia de frio para manter temperaturas adequadas durante toda a logística de armazenamento e transporte.
O evento contou com representantes da OMS, UNICEF, GAVI, Banco Mundial, PNUD e World Vision, além de altos funcionários do setor da saúde e parceiros técnicos e financeiros. As instituições analisaram o reforço das infraestruturas de refrigeração e a melhoria dos sistemas de vigilância epidemiológica. Espera-se impacto positivo na saúde infantil e na cobertura vacinal em todas as províncias do país.
A partir de 2026, a vacinação contra o Cancro do Colo do Útero será incorporada na rotina nacional de imunização, assegurando continuidade e sustentabilidade. O Ministério da Saúde prevê monitorar indicadores de cobertura, segurança e eficácia. Campanhas de sensibilização comunitária e escolar continuarão para manter adesão elevada. Observadores nacionais e internacionais acompanharão relatórios trimestrais para avaliar o progresso e ajustar estratégias conforme necessidade.