Quinta-feira, Agosto 21
Resumo

Bilhetes infantis e caos marcam Afrobasket2025

Por TopAngola ·

2 min leitura
Bilhetes infantis e caos marcam Afrobasket2025

Resumo: 

Afrobasket2025 em Luanda foi marcado por falhas de organização e polémica: crianças até cinco anos obrigadas a pagar bilhetes ao preço integral.

Pontos-chave:

  • Em 19 de agosto de 2025, em Luanda, o Afrobasket2025 teve uma estreia conturbada com o jogo de abertura entre Angola e Líbia interrompido por mais de uma hora. O cronómetro dos 24 segundos avariou várias vezes, atrasando o evento e levando o Presidente da República a abandonar o pavilhão em protesto, refletindo falhas graves na organização da competição. O episódio gerou críticas imediatas da mídia e dos adeptos.

  • Na segunda jornada, surgiu a polémica dos bilhetes: crianças até cinco anos foram obrigadas a pagar ingressos ao preço integral, entre 1.000 kz e 45.000 kz, contrariando a prática inicial de acesso livre para menores de 12 anos. Pais, como Eduardo Vaz e Jorge Almeida, revelaram surpresa e indignação diante da exigência repentina, apontando incoerência com os regulamentos desportivos tradicionais. O tema dominou debates locais.

  • Eduardo Vaz relatou que, sem alternativa, comprou bilhete de 5.000 kz para o filho de três anos, descrevendo a situação como 'um absurdo'. Jorge Almeida, pai de um menino de dois anos, afirmou nunca ter visto regra semelhante no futebol ou basquetebol, lamentando a falta de transparência e a imposição de custos inesperados pela comissão organizadora. O episódio suscitou reação negativa nas redes sociais e em círculos desportivos.

  • Nas quadras, o Mali e o Senegal confirmaram a qualificação para os quartos-de-final ao derrotarem a Guiné (67-70) e o Sudão do Sul (65-78), respetivamente, no pavilhão de Kilamba. O Senegal vai enfrentar a Nigéria e o Mali joga com a Costa do Marfim em desafios agendados para dia 19, no mesmo recinto que tem testemunhado o caos organizativo. Turbulência fora de quadra pode afetar o desempenho das seleções.

  • Apesar do brilho desportivo, a 31.ª edição do Afrobasket enfrenta críticas por elevado nível de desorganização e silêncio da comissão e da Federação Angolana de Basquetebol: Moniz Silva não comentou a polêmica dos bilhetes. Especialistas defendem revisão imediata de procedimentos para restaurar a credibilidade do evento continental, sob ameaça de perder apoio de adeptos e patrocinadores. O caso domina reportagens e painéis de debate no país.

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