Ameaças à Saúde: Sarampo, Hemodiálise e Tsunami
Por TopAngola ·

Resumo:
Surto de sarampo em Cuanza Sul, visita ao Centro de Hemodiálise e evacuação no Japão por risco de tsunami evidenciam desafios na saúde pública.
Pontos-chave:
Em 30 de julho de 2025, três situações distintas mobilizaram esforços das autoridades de saúde e de gestão de emergências. Primeiro, a Organização Mundial da Saúde em Angola declarou o surto de sarampo em Cuanza Sul como ameaça à saúde pública, sobretudo entre crianças e jovens. Em paralelo, o Japão emitiu alertas de tsunami após forte sismo na Rússia, ordenando evacuação imediata de residentes costeiros.
O surto de sarampo em Cuanza Sul elevou número de casos entre crianças e jovens, exigindo reforço das campanhas de vacinação e vigilância epidemiológica. A OMS alertou a necessidade de mobilização de recursos, reforço de infraestrutura hospitalar e treinamento de profissionais para conter a disseminação. As autoridades provinciais aceleraram imunizações em áreas rurais, promovendo ações móveis de saúde para garantir cobertura ampla em comunidades remotas.
A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, visitou o Centro de Hemodiálise Sol em Luanda para avaliar instalações e qualidade dos serviços oferecidos aos pacientes renais crónicos. Durante a visita, ela percorreu salas de tratamento, conversou com profissionais e pacientes, enfatizando a importância de atendimento humanizado e equipamentos adequados. O ministério planeja expansão da rede nefrológica, com objetivo de reduzir deslocamentos e melhorar a cobertura territorial do atendimento.
A Agência Meteorológica do Japão e autoridades locais emitiram ordens de evacuação para quase dois milhões de pessoas após o sismo de magnitude 8,8 na península de Kamchatka. Prefeituras costeiras decretaram nível máximo de retirada para áreas de maior perigo, enquanto outras regiões receberam alerta de nível quatro. Centenas de abrigos — escolas, centros cívicos e estações ferroviárias — acolheram cidadãos em risco com apoio emergencial.
Esses eventos evidenciam a importância de sistemas de vigilância robustos, capacidade de resposta rápida e cooperação internacional. Em Angola, reforçar a vacinação e expandir redes de atendimento pode prevenir novos surtos. No Japão, o aprimoramento dos protocolos de evacuação e infraestrutura dos abrigos é crucial. Especialistas reforçam que investir em prevenção e educação comunitária reduz impactos de crises sanitárias e desastres naturais.