Sábado, Agosto 2
Resumo

Angola integra Africa Finance Corporation

Por TopAngola ·

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Angola integra Africa Finance Corporation

Resumo: 

Angola aderiu à Africa Finance Corporation. A adesão garante acesso a crédito para projetos em energia, logística, comunicações e agricultura.

Pontos-chave:

  • Em 31 de julho de 2025, o Presidente João Lourenço formalizou em Lagos (Nigéria) a adesão de Angola à Africa Finance Corporation, entregando a Carta de Adesão ao presidente da instituição, Samaila Zubairu, por meio do embaixador José Bamóquina Zau. O ato reforça o compromisso angolano com o desenvolvimento continental e inaugura uma nova fase de cooperação financeira com entidades multilaterais.

  • Na Carta, o Presidente menciona a aprovação pela Assembleia Nacional, com base na alínea k) do artigo 161.º e na alínea f) do n.º 2 do artigo 166.º da Constituição, citando a Resolução n.º 9/25 de 19 de março como autorização legal para o acordo de estabelecimento da AFC. Isso garante preferência em crédito para projetos de energia, indústria, transporte, logística, telecomunicações e agricultura.

  • Durante a cerimónia, o embaixador José Bamóquina Zau entregou a Bandeira Nacional de Angola que será hasteada na sede da AFC em Lagos, simbolizando o compromisso diplomático e fortalecendo a representação nacional na instituição. A AFC atua em 36 países africanos, com carteira superior a 10 mil milhões de dólares, financiando projetos de infraestruturas, energia, transporte e agricultura para promover crescimento sustentável.

  • Em Angola, a AFC financia o projeto de terras raras em Longonjo (Huambo), explorando neodímio e praseodímio com estimativa de 4.200 toneladas em mineração a céu aberto para tecnologias como veículos elétricos e turbinas eólicas, e apoia a refinaria de Cabinda, com capacidade nominal de 60 mil barris de petróleo por dia, fortalecendo a indústria energética nacional. Estima-se que as operações criem cerca de 500 empregos diretos.

  • Analistas apontam que a adesão de Angola à AFC pode catalisar novos investimentos privados e públicos, criando sinergias com parceiros internacionais e fortalecendo o desenvolvimento de infraestruturas essenciais. A parceria promete mobilizar recursos para diversificação económica, estimular a recuperação pós-pandemia e posicionar Angola como polo de projetos estratégicos em África, potencializando a integração regional e a segurança energética e alimentar no continente.

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