Segunda-feira, Agosto 18
Resumo

Angola busca estatuto e celebra 50 anos da CEDEAO

Por TopAngola ·

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Angola busca estatuto e celebra 50 anos da CEDEAO

Resumo: 

Angola postulou-se como membro observador da CEDEAO e participou do jubileu de 50 anos em Lagos, ressaltando cooperação regional e segurança.

Pontos-chave:

  • Em 29 de maio de 2025, em Lagos, Angola esteve presente nas celebrações do jubileu de 50 anos da CEDEAO. O embaixador José Bamóquina Zau foi o representante oficial, demonstrando o compromisso de Angola com a integração regional. A cerimônia reuniu chefes de Estado e de Governo, exaltações históricas e estratégias para enfrentar desafios de segurança e promover o livre comércio entre países membros.

  • Candidatando-se oficialmente como membro observador, Angola busca alinhar-se diplomaticamente com os blocos CEDEAO e SADC. A admissão, prevista para a sessão ordinária de Chefes de Estado em julho, visa reforçar a cooperação em segurança regional e integração econômica. Com a saída de Mali, Burkina Faso e Níger, a CEDEAO enfrenta desafios e refunda-se diante de novas realidades políticas, insurgência e esforços para manter a estabilidade.

  • Durante o evento, o Presidente em exercício da CEDEAO, Bola Ahmed Tinubu, destacou estratégias para combater golpes de Estado inconstitucionais, terrorismo e insurgência no Sahel. Também foram apresentados planos para criação de um comando de resposta rápida das forças armadas regionais. Tais iniciativas reforçam a resiliência do bloco e buscam promover o paz democrática, cooperação jurídica e respeito aos tratados fundadores do organismo.

  • A história da CEDEAO remonta ao Tratado de Lagos, de 28 de maio de 1975, com o objetivo de promover comércio, desenvolvimento e integração entre os países da África Ocidental. Inicialmente composta por 16 nações, atualmente inclui Benin, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Bissau, Libéria, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo. A perda de Mali, Burkina Faso e Níger fragilizou o bloco.

  • Analistas apontam que a integração e a constituição de um comando militar regional são cruciais para enfrentar instabilidades políticas e ameaças transnacionais, especialmente no Sahel. A participação de Angola reforça o papel da África Austral em assuntos ocidentais. Espera-se que a próxima cimeira em Lomé defina mandatos renovados e estratégias de cooperação multilateral, fortalecendo o diálogo entre os Estados e a resiliência do mercado comum.

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