Segunda-feira, Junho 16
Resumo

Lourenço busca investimento egípcio para Angola

Por TopAngola ·

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Lourenço busca investimento egípcio para Angola

Resumo: 

Presidente João Lourenço, no Cairo, firma acordos e convida empresas egípcias a investir em energia, infra-estrutura, agricultura e saúde em Angola.

Pontos-chave:

  • Em 30 de abril de 2025, João Lourenço chegou ao Cairo para uma mesa-redonda com onze empresários egípcios e conversações oficiais com o Presidente Abdel Fattah El-Sisi. O encontro relança relações Angola-Egipto, quase inexploradas desde 1976, e busca capital estrangeiro para tirar a economia angolana da dependência do petróleo. A agenda durou dois dias e focou sectores produtivos.

  • Na reunião empresarial, Lourenço pediu investimento privado direto egípcio em Angola e ofereceu reciprocidade. Agricultores, hoteleiros e industriais sublinharam o potencial nacional em terras aráveis, clima quente e turismo histórico. O Presidente frisou que “o sector privado deve ser o motor da nossa economia”, prometendo regras claras, proteção jurídica e acesso regional via Corredor do Lobito.

  • Projetos concretos: a Elsewedy Electric, há 20 anos em Luanda, quer ampliar geração, transmissão e distribuição de energia; a gigante Arab Contractor regressa com filial focada em infra-estrutura e saneamento. Presentes em 38 mercados africanos, preveem investir centenas de milhões de dólares nos próximos cinco anos, usando Angola como base para fornecer energia à Zâmbia e à Namíbia.

  • Governos assinaram dois acordos de cooperação em Obras Públicas e Comunicações, além de memorandos sobre saúde, energias renováveis, defesa e telecomunicações. Lourenço quer empresas egípcias em rodovias, portos, redes eléctricas e indústria farmacêutica — incluindo vacinas. El-Sisi ofereceu “todo o tipo de apoio”, prometeu vistos e financiamento fáceis e destacou a experiência egípcia contra corrupção e terrorismo.

  • Em discurso, Lourenço chamou o rápido boom egípcio de “lição”: 24 novas cidades erguidas em poucos anos provam que “quando há vontade, as coisas acontecem”. Delegações debateram segurança no Corno de África, RDC e Faixa de Gaza, decidiram coordenar posições em fóruns internacionais, diversificar as economias africanas e convocar em breve a Comissão Mista Bilateral.

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