Sábado, Junho 21
Resumo

Angola encerra envio de doentes a Portugal

Por TopAngola ·

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Angola encerra envio de doentes a Portugal

Resumo: 

O Ministério da Saúde de Angola encerrará em seis meses o envio de doentes a Portugal, remanejando casos graves para tratamento na África do Sul.

Pontos-chave:

  • Em 9 de junho de 2025, o Ministério da Saúde de Angola, liderado por Sílvia Lutucuta, promulgou um despacho oficial revogando o envio de doentes e acompanhantes para Portugal. A decisão visa fortalecer a capacidade interna de diagnóstico e terapêutica em hospitais angolanos, com investimentos em equipamentos e formação de profissionais, reduzindo a dependência histórica do serviço externo e promovendo a autossuficiência no âmbito da saúde pública nacional.

  • Segundo o documento, todas as prestações médicas de alta complexidade deverão ser suportadas em Angola, graças a parcerias estratégicas com instituições de renome mundial. Esse reforço inclui a criação de centros especializados, contratação de equipes multilaterais e ampliação dos recursos laboratoriais. A meta é atender, em território nacional, os pacientes que antes tinham de se deslocar, diminuindo custos e acelerando o acesso a tratamentos sofisticados.

  • O despacho estabelece um prazo de seis meses para o encerramento definitivo do setor de saúde em Portugal, período em que será feita transição administrativa e financeira. Relatório de auditoria de 2021 evidenciou abusos no mecanismo, motivando a nova norma. Após análise criteriosa, casos de pacientes que ainda necessitem de cuidados complementares serão encaminhados para África do Sul, onde há capacidade instalada para terapias especializadas.

  • Especialistas angolanos destacam que as novas diretrizes valorizam o fortalecimento da rede hospitalar local, com prioridade para programas de formação contínua e aquisição de tecnologia de ponta. Prevê-se a contratação de consultores internacionais e intercâmbio de profissionais com centros de referência em diagnóstico molecular, oncologia e cardiologia, ampliando o leque de opções terapêuticas oferecido aos cidadãos em todo o território nacional.

  • Analistas observam que a medida promoverá maior sustentabilidade orçamentária, reduzindo exportação de recursos para tratamentos externos. A longo prazo, espera-se que a descontinuação do serviço em Portugal estimule políticas públicas de saúde mais equitativas e impulsione a pesquisa local. O governo comprometeu-se a monitorar indicadores de eficácia, satisfação dos pacientes e impacto econômico para ajustar estratégias conforme resultados apurados. Esta revisão busca maior transparência fiscal.

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