Sexta-feira, Julho 18
Resumo

Importar combustível custa 662 milhões no 1.ºT

Por TopAngola ·

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Importar combustível custa 662 milhões no 1.ºT

Resumo: 

Angola gastou 662 milhões USD no 1.º trimestre de 2025 para importar 73 % do combustível, volume 13 % menor que no final de 2024, segundo o IRDP.

Pontos-chave:

  • Nos primeiros três meses de 2025, Angola comprou 1,147 milhão de toneladas de derivados; 73 % foi importado ao custo de 662 milhões de dólares, segundo o director-geral do IRDP, Luís Fernandes. A compra recuou 13 % em comparação com o último trimestre de 2024, sinalizando menor dependência externa. Essa factura pressiona as reservas cambiais e realça urgência em novas refinarias.

  • Gasóleo liderou a cesta com 55,8 %, seguido de gasolina 33,5 %, fuel 5,4 %, Jet A1 3,7 %, petróleo iluminante 1,3 % e asfalto 0,3 %. A mistura revela forte procura de combustíveis rodoviários enquanto aviação e construção civil ficam com fatias menores no balanço trimestral. Este perfil ajuda a projetar logística de importação e refino local para os próximos meses e aponta eventuais subsídios.

  • Embora a Refinaria de Luanda tenha fornecido 26 % e a Cabgoc apenas 1 %, a fatia externa continua dominante. A dependência será aliviada com o Terminal Oceânico da Barra do Dande, previsto para o 3.º trimestre de 2025, que acrescentará 582 mil m³ de armazenagem e permitirá compras em navios de grande porte, reduzindo custos logísticos e garantindo reservas estratégicas por mais tempo.

  • Angola conta com 1 202 postos de combustível, mas só 920 operam. Sonangol detém 36,1 %, seguida de Pumangol (9 %), Sonangalp (6,9 %) e TotalEnergies (5,7 %); 42 % estão nas mãos de agentes privados. A limitada cobertura cria filas frequentes e põe pressão nas políticas de distribuição e margem das revendedoras, sobretudo em províncias afastadas dos centros urbanos onde a logística é cara.

  • No mercado de gás de cozinha entraram 112 957 t; 69,2 % veio do Angola LNG, 22,3 % do Sanha, 6,4 % da refinaria de Luanda e 2,1 % do Topping de Cabinda. Luanda consumiu 48,6 %, seguida de Benguela, Huíla, Icolo e Bengo e Huambo. A Sonangol Gás segurou 75 % das vendas, mostrando concentração no segmento doméstico e necessidade de expandir botijas para interior para reduzir uso de lenha.

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