Sábado, Agosto 16
Resumo

Internet em Angola atinge 12 milhões de usuários

Por TopAngola ·

2 min leitura
Internet em Angola atinge 12 milhões de usuários

Resumo: 

Entre 2020 e 2024, o número de internautas angolanos saltou de 6,6 para 12 milhões, revelou o ministro Mário Oliveira, destacando desafios e investimentos.

Pontos-chave:

  • Entre 2020 e 2024, Angola duplicou a sua população conectada: passou de 6,6 para 12 milhões de utilizadores de Internet, segundo dados da Autoridade Reguladora divulgados pelo Ministério das Telecomunicações. O salto confirma uma taxa de penetração que acelera ano após ano e põe o país num patamar inédito desde que o acesso à rede começou a ser medido no território.

  • O anúncio foi feito em Luanda, na abertura do III Conselho Consultivo do sector, onde o ministro Mário Oliveira afirmou que “a conectividade tornou-se motor da modernização nacional”. O encontro reúne secretários de Estado, governo provincial e operadores, avaliando metas do quinquénio e os próximos passos para que banda larga chegue a todas as províncias, escolas e unidades de saúde até 2027.

  • De acordo com Oliveira, a curva angolana reflete uma tendência continental: “em África... crescemos muito à frente de outras regiões do mundo”. Estudos do regulador mostram que, nos últimos três anos, a média anual de novos internautas em Angola superou 20 %, quase o dobro da média global, fazendo do país case study para organizações regionais de telecomunicações.

  • A expansão sustenta-se em projetos estruturantes, como o Programa Espacial Nacional, que já lançou o satélite AngoSat-2, a extensão de mais 6 000 km de fibra óptica interligando fronteiras com Namíbia, RDC e Zâmbia, e a adesão aos cabos submarinos EllaLink e 2Africa. Esses investimentos elevam a capacidade internacional e reduzem o custo do gigabyte para consumidores e empresas.

  • Com a rápida massificação surgem desafios: ciberataques, proteção de dados, propagação de notícias falsas e a pós-verdade. O ministério anunciou planos para reforçar a legislação, criar um centro nacional de cibersegurança e impulsionar programas de literacia digital nas escolas. “Regular sem travar a inovação” é, segundo Oliveira, a prioridade para manter confiança e relevância nos media angolanos.

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