Segunda-feira, Agosto 18
Resumo

Indignação com aumento da tarifa de táxi em Luanda

Por TopAngola ·

2 min leitura
Indignação com aumento da tarifa de táxi em Luanda

Resumo: 

Cidadãos de Luanda enfrentam lotação em pontos de táxi coletivos após aumento da tarifa de 200 para 300 kwanzas, gerando indignação e dúvidas sobre a medida. Estudantes e passageiros denunciam o impacto econômico e exigem esclarecimentos das autoridades.

Pontos-chave:

  • Em 8 de julho de 2025, a Associação Nacional dos Transportes Terrestres anunciou o aumento da tarifa de táxi coletivo de 200 para 300 kwanzas, medida que entrou em vigor no início da semana. A mudança, justificada pelos custos operacionais dos taxistas, entrou em vigor sem aviso prévio, surpreendendo milhares de usuários que dependem do serviço para seus deslocamentos diários.

  • Nos principais pontos de embarque em Viana e no centro de Luanda, observou-se enxurrada de passageiros aguardando coletivos, muitos deles informados da mudança apenas pela manhã. Essa situação resultou em longas filas e atrasos em rotas essenciais para trabalho, estudo e compromissos médicos, gerando indignação pelos transtornos e questionamentos sobre a falta de comunicação adequada. Situação agravou-se com o calor e a falta de abrigos, expondo a vulnerabilidade dos usuários.

  • O Movimento dos Estudantes de Angola emitiu nota repúdio, classificando o aumento como socialmente injusto para jovens que dependem do serviço. Em documento divulgado nas redes sociais, representantes estudantis exigem revisão imediata da tarifa e destacam o risco de exclusão social. Lideranças afirmam que muitos serão forçados a abandonar atividades acadêmicas e profissionais pela falta de recursos, aprofundando desigualdades já existentes e restringindo o acesso a serviços básicos.

  • Passageiros criticam também falta de documento oficial assinado; circula autorização sem carimbo nem assinatura, ampliando dúvidas sobre a legalidade. Nas redes sociais, frase como “Não vejo motivo” viralizou, refletindo revolta. Usuários afirmam que medida agrava a crise de transporte urbano, afetando famílias que dependem do táxi para levar filhos à escola e cumprir horários de trabalho. A pressão popular cresce à medida que se aguardam posicionamentos oficiais.

  • Autoridades públicas ainda não se pronunciaram de forma oficial sobre recursos ou alternativas de transporte. Especialistas em mobilidade recomendam revisão gradual das tarifas, com subsídios direcionados a estudantes e trabalhadores de baixa renda. Eles sugerem também investimentos em transportes coletivos alternativos e implementação de aplicativos de carona compartilhada regulada, visando diminuir o impacto financeiro e otimizar deslocamentos urbanos. Além disso, propõem diálogos com a sociedade civil e consultas para engajamento.

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