Quarta-feira, Setembro 3
Resumo

Julgamento de Bolsonaro no STF Arranca Ausente

Por TopAngola ·

2 min leitura
Julgamento de Bolsonaro no STF Arranca Ausente

Resumo: 

Julgamento no STF começa sem Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe de Estado. A acusação fundamenta-se em áudios e documentos cruciais.

Pontos-chave:

  • Em 2 de setembro de 2025, em Brasília, o Supremo Tribunal Federal deu início ao julgamento que investiga a tentativa de golpe de Estado atribuída a Jair Bolsonaro. As imediações do tribunal foram isoladas com fortes medidas de segurança, incluindo bloqueios viários e revista a visitantes. A cerimônia de abertura contou com a presença de representantes do Ministério Público e de autoridades judiciais nacionais e internacionais.

  • Antes do início da sessão, a equipe de defesa confirmou que Bolsonaro não compareceria, gerando especulações sobre a estratégia do ex-presidente. Cristiano Zanin, advogado principal, declarou nas escadarias do tribunal que a ausência visaria resguardar direitos constitucionais. Ministros do STF destacaram a importância do ato presencial como demonstração de transparência e de respeito ao devido processo legal. O relator Alexandre de Moraes leu as acusações contra o ex-chefe de Estado.

  • Os procuradores apontam Jair Bolsonaro como principal articulador do plano de golpe, que incluiria a derrubada de instituições democráticas e o assassinato de lideranças políticas. Lula da Silva e o ministro Alexandre de Moraes figuram entre os alvos, segundo a denúncia. A estratégia envolvia redes de influência no Exército e na Polícia Federal, com documentos que detalham reuniões secretas e divisão de tarefas entre os conspiradores.

  • Para sustentar a acusação, o Ministério Público apresentou áudios gravados de encontros privados, registros de reuniões e relatórios financeiros. Também constam depoimentos de testemunhas-chave, como ex-assessores e oficiais, que descrevem ordens diretas do ex-presidente. Além disso, faixas de conversas interceptadas revelam articulações prévias ao ato. A confissão do tenente-coronel Mauro Cid, ex-assistente de Bolsonaro, reforçou o nexo entre os envolvidos e o planejamento.

  • O julgamento será dividido em cinco sessões, com novas datas marcadas para 9, 10 e 12 de setembro. Além de Bolsonaro, sentam-se no banco dos réus o deputado Alexandre Ramagem, o almirante Almir Garnier Santos, o ex-ministro Anderson Torres e o general Paulo Sérgio Nogueira. Também estão acusados Augusto Heleno, Mauro Cid e Walter Braga Neto, entre outros oficiais ligados ao XI Gabinete de Segurança Institucional.

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