Inauguração de refinaria e avanço petrolífero
Por TopAngola ·

Resumo:
Angola inaugura a Refinaria de Cabinda (60 mil b/dia) e realiza o primeiro corte de aço para o FPSO de Ambriz, fortalecendo setor petrolífero.
Pontos-chave:
Em 31 de agosto de 2025, o Governo angolano inaugura a Refinaria de Cabinda, com capacidade de 60 mil barris por dia. O projeto, fruto da parceria Sonangol-Gemcorp, inclui uma unidade de zero flaring e visa reduzir custos de importação e gerar excedentes para exportação. O investimento de US$ 473 milhões, com US$ 335 milhões financiados internacionalmente, reforça compromisso com sustentabilidade. Estima-se a criação de 3.300 empregos diretos.
Em Ambriz, província do Bengo, foi realizado o primeiro corte de aço para o FPSO do Projeto Kaminho, evento testemunhado pelo ministro Diamantino Azevedo e representantes da TotalEnergies, ANPG e Sonangol. Iniciado em março de 2025 na China, o módulo visa produção de 70 mil barris por dia no Bloco 20/11 da Bacia do Kwanza, com arranque previsto para 2028 e foco no conteúdo local.
As iniciativas reforçam a autonomia energética de Angola, reduzindo importações e potenciando exportação de excedentes. A unidade de zero flaring alinha-se às metas ambientais, e o FPSO do Projeto Kaminho avança a engenharia nacional. Os projetos devem gerar mais de 3.300 empregos diretos e formar centenas de técnicos locais, fortalecendo a economia regional e o conteúdo local no setor petrolífero.
O corte de aço em Ambriz, realizado em agosto de 2025, contou com a presença do ministro Diamantino Azevedo, representantes da ANPG, Sonangol e TotalEnergies, além de autoridades locais e tradicionais. Em Cabinda, a inauguração da refinaria envolveu líderes regionais, sector industrial e sociedade civil, destacando a importância do projeto para a diversificação econômica e a atração de investimentos internacionais.
Analistas acreditam que a capacidade combinada da refinaria e do FPSO vai elevar a produção nacional para mais de 130 mil barris diários, com potencial para atrair novas parcerias e investimentos. As projeções indicam retorno do investimento em cinco anos e reforçam metas de crescimento sustentado no setor petrolífero, consolidando Angola como hub energético na África subsaariana, prevendo formação de pessoal local para operação e manutenção.