Segunda-feira, Agosto 18
Resumo

Carlos Godinho quer formar líderes para Angola

Por TopAngola ·

2 min leitura
Carlos Godinho quer formar líderes para Angola

Resumo: 

Aos 18, Carlos Godinho fundou a PDPT e já apoiou dezenas de jovens angolanos com bolsas e formação para transformar o futuro académico do país.

Pontos-chave:

  • Em 27 de abril de 2025, os jornais O País e PlatinaLine contaram a história de Carlos Godinho, jovem angolano de 18 anos que dirige a Associação para a Promoção, Desenvolvimento, Prosperidade e Tecnologia (PDPT). A organização, lançada em 2021 quando tinha apenas 14 anos, quer corrigir a falta de acesso à educação de qualidade e valorizar talentos esquecidos no país.

  • Em 2022, Godinho criou o programa Angola Talents, focado em descobrir e treinar jovens com perfil de liderança. Lançado publicamente em 2023, recebeu 250 candidaturas; 50 foram admitidas para uma formação intensiva em inovação digital, finanças e comunicação. Desse grupo, 41 terminaram o curso e ganharam apoios financeiros ou bolsas para universidades angolanas e instituições como a Universidade de Coimbra.

  • A PDPT defende educação empreendedora desde o ensino básico. O método assenta em três pilares: empreendedorismo, literacia financeira e domínio da língua inglesa. A ideia é preparar estudantes para competir num mercado global, reduzindo a dependência económica do petróleo. No terreno, a associação organiza oficinas em escolas públicas, hackathons e mentorias que treinam competências práticas, desde criar um protótipo até apresentar projetos a investidores.

  • Outro braço é o Talent Search Empreendedores-Empresas, que aproxima jovens e empresas à procura de competências digitais. A PDPT filtra candidatos, oferece treino adicional e cria «matchings» com estágios pagos. «Queremos ligar oportunidade certa ao talento certo», diz Godinho. Segundo a associação, 80 % dos participantes encontram emprego ou financiamento em até seis meses, prova concreta de impacto rápido no ecossistema.

  • Para o futuro, Godinho negocia parcerias com a Carnegie Mellon University e a Duquesne University para intercâmbio e laboratórios de inovação em Luanda. A meta declarada é transformar Angola num hub tecnológico africano até 2030. «Precisamos investir em capital humano jovem», afirma. Ele prega uma economia diversificada, industrializada e digital, guiada por ciência e engenharia, não apenas pela extração de recursos.

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