Segunda-feira, Agosto 18
Resumo

Cláudio da Silva leva o Prémio UCCLA com “Boi”

Por TopAngola ·

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Cláudio da Silva leva o Prémio UCCLA com “Boi”

Resumo: 

Cláudio da Silva, de Angola, venceu a 10.ª edição do Prémio de Revelação Literária UCCLA-CMLisboa com 'Boi', entre 249 candidaturas de cinco continentes.

Pontos-chave:

  • Em 5 de maio de 2025, Dia Mundial da Língua Portuguesa, a UCCLA proclamou no Palácio Galveias, em Lisboa, que o encenador angolano Cláudio da Silva foi o vencedor da 10.ª edição do Prémio de Revelação Literária UCCLA-CMLisboa, distinguindo o seu livro 'Boi' entre 249 manuscritos chegados de África, América, Ásia, Europa e Oceânia.

  • 'Boi' é descrito pelo júri como uma prosa "de longe a melhor candidatura": narrativa facetada, domínio técnico, ironia e consciência literária. O texto avança como uma investigação policial à caça de um autor fantasma, onde o animal mítico do título serve de metáfora para identidades escamoteadas e para os limites do próprio acto de escrever.

  • Natural do Huambo, nascido em 1974, Cláudio da Silva é encenador, dramaturgo e actor. Licenciado em Língua Portuguesa e Línguas Estrangeiras Aplicadas, possui bacharelato em Teatro. Já ganhou o Prémio SP/RTP de Melhor Actor de Cinema (2011) e o Globo de Ouro SIC/Caras de Teatro (2021), mas esta é a primeira vez que transforma o seu trabalho cénico em obra literária fechada.

  • A portuguesa Carla Pereira recebeu menção honrosa com 'Depois que Deus Morreu', definida como narrativa poderosa, intimista e meditativa que oscila entre realidade factual e dimensão metafísica. O júri valorizou a construção breve, aguda, situada entre conto e novela. A distinção confirma a abrangência do prémio, aberto a novos talentos lusófonos de qualquer género literário.

  • Para a embaixadora Paula Leal da Silva, o galardão sublinha a "solenidade da língua portuguesa" no Festival 5L e demonstra que "o português é língua global e cultural". Ao encerrar a sessão, declarou aberta a 11.ª edição do concurso. A UCCLA reforçou que escritores de todos os países lusófonos e de Macau compuseram o júri, garantindo legitimidade transnacional.

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